Praia. Dois jovens em prisão preventiva por assaltarem uma policial

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 São três os assaltantes, todos com 20 anos, residentes nos bairros de Eugénio Lima, Pensamento e Safende. Através de um deles que foi detido em Santiago Norte, a Polícia conseguiu chegar aos outros

É mais um caso de um agente policial assaltado na Cidade da Praia. Este caso aconteceu na sexta-feira pasada, na zona de Safende.

A PN afirma que a policial em causa caminhava tranquilamente quando se apercebeu de que dois indivíduos se aproximavam dela com a intenção clara de roubar-lhe os pertences. “A mesma resistiu, mas os meliantes levaram vantagem e conseguiram fugir, levando os pertences da mesma e escondendo-se em diferentes zonas da capital”, lê-se numa nota da PN que OPAÍS.cv teve acesso.

Ao ser acionada, a PN prontamente montou uma operação que demorou mais de 4 horas, após o assalto.

“Na perseguição feita com a análise rápida de informações recolhidas no terreno, com o apoio da Esquadra Policial de Picos, foi possível alcançar um dos indivíduos em fuga para o interior da Ilha de Santiago e, a partir deste, a localização dos demais que ainda foram encontrados na posse dos pertences da policial”, continuou a PN.

Dois dos detidos foram apresentados no sábado, dia 15, ao Poder Judicial, que mandou aguardarem o desenvolvimento processual em prisão preventiva, tendo o terceiro ficado a aguardar em liberdade.

A PN adianta ainda que os indivíduos em causa todos com 20 anos, residentes nos bairros de Eugénio Lima, Pensamento e Safende, são conhecidos e com passagens pela polícia.

Ainda nas diligências levadas a cabo foi possível, além da recuperação de todos os pertences da vítima, a apreensão de uma arma de fogo de fabrico artesanal em formato de revolver com capacidade para disparar munições 9 milímetros.



2 COMENTÁRIOS

  1. (Favor substituir o texto anterior, porque tem um erro gramatical no fim)
    Isso de agentes da Polícia serem atacados e/ou desarmados é muito grave e preocupante. Se eles não conseguem defender-se como é que podemos nós os cidadãos desarmados estar seguros. Há poucos dias, foi na Achada Grande. Agora é no Safende. A primeira questão que se põe aqui é o treinamento dos agentes. Não podem ser desarmados. Entre um agente desarmado e os delinquentes ou bandidos mortos, prefiro estes mortos. Aliás, os agentes da PN ou PJ que abatem os bandidos armados, deveriam ser louvados ou mesmo promovidos, porque são os homens (ou mulheres) certos de quem precisamos para a nossa tranquilidade e garantia da ordem pública. Outro aspecto grave, muito mais grave ainda é o facto de os Tribunais não mandarem todos estes atacantes/assaltantes dos agentes da autoridade, imediatamente para a cadeia. Isso deveria ser considerado um crime gravíssimo contra a segurança do Estado e a Ordem Pública. Ou os artigos do Código Penal estão mal feitos ou os Juízes estão sem juízo e algo deve ser feito com urgência. O recente caso do tenista sérvio Novak Djorkovic na Austrália é paradigmático. Um Juiz sem juízo também entendeu que ele tinha razão, mas o Governo resistiu a já o Supremo Tribunal deu razão ao Governo. Entendo que a PN ou a PJ devem poder discordar das decisões de certa instância judicial e recorrer em processo de urgência. Seria bom se a PN prendesse de novo esse terceiro indivíduo e repetisse o acto mesmo que diariamente. Também a população, se quer segurança e tranquilidade, deve posicionar-se a favor das forças da ordem e segurança. Os nossos tribunais e o Código Penal ou Código de Processo Penal devem ser revisitados com urgência. Assim não dá. Ou será que cada cidadão deve armar-se, para se proteger? O terceiro aspecto consiste na necessidade de os Deputados da Nação, eleitos pelo povo para defender os nossos interesses pararem a hipocrisia e analisarem seriamente os mecanismos da efectivação da justiça, a fim de dar segurança e confiança às populações. A Justiça não está bem. Os agentes da Polícia, precisam de melhor treinamento para nunca serem desarmados na rua.

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