Praia vive momento mais triste da sua história

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Observação é do vice Presidente do MpD. Fernando Elísio Freire sublinha que a Câmara Municipal da Praia não pode continuar como está

O MpD reuniu-se esta quinta-feira com a população da Praia para juntos debaterem a situação que o Município da Praia está a atravessar. Na sua intervensão, o vice Presidente do MpD, Fernando Elísio Freire, disse que a Praia está a viver o momento mais triste da história do Municipalismo protagonizado pelo Presidente da Câmara, Francisco Carvalho.

Durante o enconto que decorreu na Escola Técnica, na Achada Santo António, Elísio Freire fez uma breve comparação da Praia antes e depois de 2008, mostrando que com a chegada de Ulisses Correia e Silva à Câmara o Município transformou-se num verdadeiro Capital, mais limpo, mais resiliente, mas aprezivel e para todos.

Ainda mesmo depois de Ulisses, com continuação da gestão de Óscar Santos, disse, a Edilidade estava num bom caminho, mas com a chegada de Francisco Carvalho tudo está a voltar como antes de 2008, com lixos nas ruas, pessoas a fazer necessidades nas vias públicas, vendas ambulantes por toda a Cidade, entre outros.

Elísio Freire referiu que se as obras estão paradas na Praia é por culta da própria Edilidade e não do Governo. “Das 60 obras na Praia, somente 15 são do Governo, com investimento direto do Governo”, revelou.

Afiançou ainda FEF que no Governo do PAICV as Câmaras Municipais não tinham muitos incentivos, porque todos os trabalhos que faziam tinham de pagar juros, mas mesmo assim, os Municípios trabalhavam, mesmo sem transferências do Governo de então, a Câmara Municipal da Praia, liderada por Ulisses Correia e Silva, disse, trabalhou. “Então porque agora com os incentivos que têm não trabalham”, questionou.

Respondendo a algumas questões dos participantens, relativamente ao que o Governo está a esperar para pôr fim aos desmandos do Edil, Fernando Elísio Freire respondeu que há leis, e que o Governo não pode fazer nada, a não ser que haja uma queixa dirigida ao Ministério Público, no caso de irregularidades, e posição do Tribunal Constitucional. Ali sim, disse, o Governo poderá ter algo a dizer. Entretanto, por enquanto exortou aos militantes do MpD a focarem-se nas presidenciais de outubro, apelando ao voto no Candidato apoiado pelo MpD, Calos Veiga.

O dirigente democrata apontou três objetivos do Partido, nos próximos anos: primeiro “dar vitória a Carlos Veiga” nas eleiçõesde outubro; segundo “fazer boa Oposição” na Autarquia da Capital e terceiro “resgatar” a Câmara da Praia já em 2024.

Por seu lado, o Coordenador da Conselhia da Praia, do MpD, Alberto ‘Beta’ Melo, colocou ênfase nos “lixos que estão por toda a parte” da Praia, uma situação que considera de “desagradável”, principalmente nessa época de chuvas.

Beta considerou que a Edilidade Praiense fica sempre a chorar, pedidindo apoio do Governo para fazer trabalho que na lei é da competência da própria Autarquia, como por exemplo limpeza de valas.