A tradicional festa de Cinzas, sem a euforia, a convivência e as reuniões familiares, como nos anos anteriores
OPAÍS.cv, saiu às ruas, abordando algumas pessoas para saber como estão passando esse dia que em tempos normais seria de muita fartura.
Etson Baessa diz que este dia não “ka ta sab”, e reclama da falta de tolerância de ponto. “Esse dia como sempre deveria ter tolerância de ponto para podermos estar com a família. Cinzas assim não tem graça”, constatou.
Exemplo de como esse dia é marcante na vida dos Praienses, Etsonrealçou que na sua casa os familiares não compareceram no trabalho e optaram por ficar em casa para cumprir com a tradição.
Elsa Silva, vendedeira, por sua vez, frisou que não havendo tolerância de ponto e nem a tradicional festa, optou por passar esse dia de forma normal. “Mais um ano sem cinza devido à pandemia da Covid-19”, relatou.
Já Milena Santos, o convívio de cinzas não pode faltar, “mesmo com essas restrições não podemos deixar esse dia passar em branco”, disse.
Na opinião de Sabina, essas restrições da pandemia dos últimos três anos, está contribuindo para que alguns traços dessa tradicional festa esteja se perdendo, e teme que com a retoma da normalidade, esta festa perca a sua originalidade.
