Ativista Ales Bialiatski da Bielorrússia, Ucraniana do Centro para Libertação Civis e uma Russa da Organização Russa Memorial, das organizações de Direitos humanos foram os anunciados pelo qual serão atribuídos o prémio
A Presidente do Instituto Norueguês Nobel, Berit Reiss-Andersen anunciou hoje que o Prémio Nobel da Paz vai para o ativista Ales Bialiatski da Bielorrússia e duas organizações de direitos humanos, sendo uma Ucraniana do Centro para Liberdade Civis e uma Russa Memorial.
Esses ativistas são destacados pelo Comité Nobel da Noruega como “defensores dos direitos humanos, democracia e da coexistência pacifica” nos três países vizinhos, Bielorrússia, Rússia e Ucrânia.
“Há muitos anos que promovem o direito de criticar o poder e proteger os direitos fundamentais dos cidadãos. Têm feito um esforço notável para documentar crimes de guerra, abusos dos direitos humanos e abuso de poder. Juntos, demonstram o significado da sociedade civil para a paz e a democracia”, declarou Berit Reiss-Andersen.
A mesma líder apela para a libertação do ativista Bialistski que atualmente se encontra preso na Bielorrússia.
Bielorrússia fundou a organização Viasna (Primavera) em 1996, para ajudar presos políticos e as suas famílias, na sequência da repressão do regime do Presidente Alexander Lukashenko.
A Organização Russa Memorial foi criada em 1987, para investigar e registar crimes cometidos pelo regime soviético, mas tem denunciado violações de direitos humanos na Rússia.
Já o Centro para Liberdades Civis foi criado em Kiev, em 2007, para fazer avançar os direitos humanos e a democracia na Ucrânia.