Presidenciais. Carlos Veiga lança candidatura apelando à união sem atacar qualquer adversário

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Candidato esteve acompanhado, em palco, dos Presidentes do MpD e da UCID, a quem agradeceu pelo “apoio institucional” dispensado à sua candidatura

Carlos Veiga assegurou que ele, o MpD, a UCID e toda a Sociedade Cabo-verdiana estão sintonizados para encaminhar o País rumo ao desenvolvimento. Assegurou que o espírito de “união é forte” e advertiu que os desafios “não param” e que eles “renovam-se todos os dias”.

Veiga falava esta noite, na Assembleia Nacional, na Cidade da Praia, no lançamento oficial da sua candidatura a Presidente da República.

“Conhecendo a nossa história, unindo a sabedoria dos mais velhos e a energia dos mais novos nós somos capazes de tudo. Temos sido capazes de vencer todos os desafios”, reconheceu para de seguida admitir que num momento de “tantas dificuldades” que o País e o mundo vivem, devido à Covid-19, “é o nosso espírito de união que nos irá permitir retomar o desenvolvimento e os empregos”.

No combate à Covid-19, assegurou Carlos Veiga, a “melhor arma são as políticas públicas”.
“É com a política que faremos as transformações que nós desejamos fazer”, assegurou, observando que votar no dia 17 de outubro “é também fazer política, é transformar, é escolher”, e acentuou que a escolha “deve ser feita com consciência”.

Veiga que promete elevação em toda a sua ação política, desejou que a campanha para as eleições do dia 17 de outubro seja “limpa e séria”, observando que os candidatos devem manter “compostura” e apresentar “propostas coerentes” com o cargo de um Chefe de Estado e não do Governo. “Iludir as pessoas, com propostas que não pode cumprir, demonstraria falta de compromisso democrático”, advertiu Veiga.

O PR, avisou Veiga, deve ser um “guardião muito competente” da Constituição da República, um “profundo conhecedor” de cada norma, cada direito e cada liberdade garantida na Magna Lei.

Carlos Veiga terminou a sua comunicação com mensagens de confiança muito claras, focado em três aspetos: ultrapassar a “tempestade” da Covid-19, melhoria da vida dos Cabo-verdianos e vitória no dia 17.

“Com união e independência nós vamos passar pela tempestade com estabilidade. Com coragem e vontade nós vamos buscar as parcerias que melhorem a vida dos Cabo-verdianos. Com emprego e com oportunidades o nosso povo vai poder conquistar um futuro melhor”, disse, finalizando mesmo afirmando que “com fé e com luta, vamos vencer estas eleições. Juntos vamos vencer estas eleições”, insistiu.



4 COMENTÁRIOS

  1. A equipa do JMN, a cabeça o seu mandatário Nacional o Germano Almeida, não conseguiu conciliar o sono ontem. Esperava uma reação do Carlos Veiga ao discurso rasteiro, incongruente e manhoso feito pelo Candidato José Maria Neves uns dias antes na apresentação Pública no Parlamento da sua Candidatura. Aquele discurso truculento que ele se especializou quando esteve no Governo e que arrancava palmas da claque do Partido. Claro que o Carlos Veiga é um estadista, uma figura pública que até os seus adversários internos o respeitam e dos quais muitos vão votar nele sendo os estudos de opinião. Ontem o Carlos Veiga ignorou pura e simplesmente a bazofaria, o teatro, e a linguagem inapropriada utilizada na altura e focou o seu discurso, na parte política ao que nos une, aos problemas que devemos enfrentar com galhardia, a solidariedade com a parte da Nação que vive lá fora e que merecem a nossa estima e consideração, aos jovens para que abracem a politica pq foi com ela que, em democracia que ajudou a implantar, passaram a ter o direito a palavra, o direito a indignação e a escolherem em tempo das eleições os seus representantes. Foi uma noite bonita duma candidatura que já está com muita força no terreno e que ultrapassa o quadro eleitoral do MpD pela abrangência Nacional que representa. Nunca percebi pq uma pessoa com pouca cultura, que chegou ao poder e lá se manteve 15 anos sem nunca se conhecer uma ideia do pais que merecesse ressaltar tivesse a ousadia de querer ser chefe da Nação Cabo-verdiana. Ser Primeiro Ministro um politico serve….ser PR , ser a nossa bússola, exige cultura, muita leitura e muito equilíbrio emocional.

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