Presidências2021: O uso abusivo e sistemático dos recursos públicos – Da ku pedra sukundi mon

Nota Prévia

Ontem, no Jornal da Noite da TCV, a Mandataria da candidatura do JMN teve direito a peça única de 3 minutos e 35 segundos (duplicando assim o tempo de antena do JMN) para a replica à candidatura de CV que, no dia anterior, teve de usar 46 segundos do seu tempo de antena para a resposta ao ataque efectuado pelo JMN no dia anterior. Fica aqui o questionamento à TCV: não será isso uso abusivo dos recursos públicos para favorecer (prejudicar) uma candidatura(s)?

Não estará esta peça (indevida) a ferir os principios da igualdade e equidade lacrados no nosso codigo eleitoral?

Também não passou despercebida a não cobertura por parte da TCV do nosso comicio de Fundo Cobom que tinha a presença do candidato (critério necessário para a cobertuta). Este facto nos leva a considerar que o “problema” possa ser sim sistemático. De qualquer das formas deixo aqui foto do nosso comício caso acharem importante fazer chegar aos cabo verdianos, cumprindo assim os principios deontologicos do jornalismos.

Voltando ao assunto em pauta, diz a mandatária (na peça indevida) que estamos a “confundir abusiva e sistematicamente o partido do governo e o estado” mas surge, em peça seguinte (esta sim legal), num comício de mãos dadas com o Presidente da Câmara Municipal de Tarrafal num claro ato de amnésia politica, pois, como ela disse, esta postura (do Presidente da Camara) compromete os principios da neutralidade e imparcialidade, bem como a ética política das entidades públicas.

Da mesma forma que, claramente, foi organizada uma “coincidencia das agendas” que ela tambén acusa o governo de estar a fazer.

A amenesia parece ser ainda mais profunda pois, se por um lado, ela exigr o distanciamento dos elementos do governo, em ato continuo, se cola nos Presidentes das Câmaras fazendo, destes, claramente, parte da disputa eleitoral, contrariando tuda a sua alegação.

Portanto, penso que podemos concluir que a coerrência foi de ferias cedendo lugar à amnésia politica e à politica da terra queimada que caracteriza tão bem o percurso político do JMN.

À TCV fica só o apelo de cumprimento dos principios constitucionais de igualdade e equidade no tratamento das candidaturas.



3 COMENTÁRIOS

  1. Quem não se lembra de JMN lado a lado com Pedro Pires nas campanhas presidenciais de 2001 e 2006, sendo ele Primeiro Ministro? Numa dessas campanhas, teve o descaramento de comparar PP a S. Pedro! Parece que ele (JMN) é um homem de memória curta, muito curta mesmo.

  2. Engane-se, quem pense, que tanto a TCV e TCV quanto a Inforpress estão muito interessados na democracia e liberdade, e, sobretudo, na transparência do processo de escolha do próximo PR. Estão sim interessados em eleger seus heróis de quadradinhos, o “candidato Rolex”. Senão, questiono sobre as razões que levaram uma editora de um dos principais jornais noticiosos da rádio pública a abandonar o trabalho para pousar no grupo parlamentar da oposição, sem antes fazer a necessária “quarentena”? Ou seja, antes de ser, já era “insider” do paicv. Será a sua extrema vontade de servir os “badios”, melhorar o salário ou pagar tributos aos seus idealizadores?

  3. Ainda bem que é só em Cabo Verde que os partidos apoiam candidatos à presidência, e que os cidadãos (eleitores) que desempenham cargos no governo manifestam o mesmo apoio.
    Mais, é só agora que isso que isso acontece em Cabo Verde, nunca aconteceu antes.. aliás, nem foi por disso (apoio partidário, e curiosamente não suportado por uma boa parte de militantes – a maioria, ao k consta), que um partido que agora está na oposição teve sua 1ª cisão a sério..!!
    Estratégia cada um tem o seu, e o de um candidato, é claramente condicionar forças (apoios fortes) que outro candidato tem a seu favor.
    É não ligar, e usar todos os meios legais ao dispor para se ganhar essas eleições..!! 😉

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