PRESIDENTE DA INTERPOL: China confirma prisão do homem

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Meng Honqwei está a ser acusado de “grave violação” da legislação estatal chinesa. Foi preso assim que chegou à China em finais de setembro

É mais um episódio do caso que espoletou no último sábado, 6.

Afinal, o Presidente da Interpol está preso no seu próprio país, China, sob acusação de “grave violação” da legislação estatal do seu país, confirmaram as autoridades de Pequim.

Dado como desaparecido desde finais de setembro, o Presidente da Interpol terá sido forçado a apresentar a sua demissão, oficializada, em carta, no último domingo.

A comissão nacional de supervisão (o órgão anticorrupção chinês) informou, num breve comunicado, a detenção de Meng, que anteriormente ocupava a pasta de ministro-adjunto para a Segurança Pública no seu país antes de ser nomeado como dirigente máximo da Interpol, em novembro de 2016.

No comunicado oficial não são indicados os motivos da detenção de Meng, nem se teria infringido algumas das normas do Partido Comunista, a forma de a Comissão nacional de supervisão indicar os supostos casos de corrupção que submete a investigação.

Segundo o jornal South China Morning Post, em 30 de setembro decorreu uma reunião de altos dirigentes do Partido Comunista chinês na qual o ministro da Segurança Pública, Zhao Kezhi, forneceu detalhes de uma conversa que manteve com Ding Xuexiang, chefe de gabinete do Presidente chinês Xi Jinping, e onde manifestou a urgência em reforçar a vigilância contra a corrupção.

Por sua vez, a mulher do Presidente da Interpol disse no domingo, 7, acreditar que o seu marido esteja em perigo e pediu à Comunidade Internacional que intervenha para clarificar o seu paradeiro, e que seja desvendado o que aconteceu ao seu marido.

O secretário-geral da Interpol, o alemão Jürgen Stock, já pediu à China que clarifique o paradeiro de Meng, e diz aguardar “uma resposta oficial” das autoridades chinesas.

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