Presidente da JpD fala em Fórum para celebrar a Liberdade

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Líder juvenil lamentou o que considera ser discursos atentatórios à liberdade, pronunciado por alguns dirigentes partidários

O Presidente da JpD, Euclides Silva, observou que o Fórum da Liberdade visa celebrar, precisamente, a liberdade e recordou que em 2020, Cabo Verde vai assinala 3 décadas de liberdade.

“A liberdade é uma conquista diária porque no mundo há ameaças”, observou o dirigente político, para quem em Cabo Verde, a ameaça a liberdade vem do populismo. “E há um Partido em Cabo Verde e que é populista”, adicionou, sem no entanto precisar que Partido é.

Na sua intervenção na abertura do Fórum, ao lado do Primeiro-Ministro e Presidente do MpD, Euclides Silva notou que há dirigentes partidários que são populistas e que têm discursos atentatórios à liberdade, nomeadamente, “levantamentos de processos disciplinares aos Deputados que não se alinham com uma certa liderança, quando há dirigentes intelectuais a sugerirem a volta das polícias-milícias populares e tribunais de zonas”.

O Presidente da JpD afirma que essas idéias mostram, claramente, que esse Partido não tem uma mente ainda adaptada com o regime democrático que se vive hoje em Cabo Verde.

No Forum de um dia, vários painéis foram abordados, desde Educação e a Cultura, Conservadorismo e liberalismo, Empreendedorismo e Inovação e Emprego e Formação Profissional. Esses temas de acordo com Euclides Silva foram bem selecionados, porque são assuntos que muito têm a ver com a realidade do País.

Por seu turno, o Primeiro-Ministro que presidiu a abertura do Fórum, sublinhou a importância do evento, principalmente pelo nome que foi escolhido, porque a liberdade é um direito de todos e está garantida na Constituição.

Para além disso, precisou, o Fórum serve também para preparar os novos líderes e novos políticos. Mas para isso é preciso que haja interesse de cada um, no desenvolvimento de Cabo Verde.

“Não deixar o espaço vazio” é um outro desafio que UCS lançou aos jovens, e como notou caso houver espaços vazios, “alguém de má fé chega e ocupa” e a liberdade fica ameaçada e as oportunidades escapam, uma vez que o populismo e o extremismo estão a ganhar forças.

“Para não deixar espaços vazios é preciso que haja interesse dos jovens, ocupando lugares de destaques, acreditando na democracia, e que querem de fato fazer com que a dignidade da pessoa humana esteja em primeiro lugar”, sustenta.