Presidente do Equador denuncia ataque com explosivos a comboio humanitário

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Equador é palco, há 14 dias, de uma mobilização contra o elevado custo de vida

O Presidente do Equador denunciou, ontem, domingo, o ataque com explosivos a um comboio humanitário no sul do País. Há 14 dias que este País é palco de uma mobilização indígena contra o elevado custo de vida.

De acordo com Guillermo Lasso a vida dos Equatorianos não pode ser posto em jogo, ainda deu conta que a falta de oxigénio para os hospitais em Cuenca é crítica.

Entretanto, o Ministério de Saúde afirmou que o encerramento das estradas de acesso a cidade andina de Cuenca está a afetar diretamente o fornecimento de oxigénio aos hospitais e centros de saúde.

O mesmo adiantou que cerca de 30 cirurgias são realizadas diariamente no hospital, incluindo cirurgias programadas e de emergência.

O protesto indígena, que começou a 13 de junho, tem sido marcado por alguma violência e pelo bloqueio de estradas em diferentes zonas do País.

A estas manifestações juntaram-se também organizações de agricultores, bem como sindicatos e federações de estudantes.

O movimento indígena exige o cumprimento de uma lista de dez exigências, incluindo a redução e o congelamento dos preços dos combustíveis, o controlo dos preços dos bens de primeira necessidade, a não privatização de empresas estatais e o não alargamento da atividade petrolífera e mineira na Amazónia.