PRIMEIRO-MINISTRO: Cabo Verde não avaliza nem paraíso fiscal nem offshore

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Nome de Cabo Verde aparece envolvido nos escândalos de contas secretas em offshore na Suíça, mas o PM garante que o nosso País não é nem paraíso fiscal nem um centro de offshore

O Primeiro-Ministro, Ulisses Correia e Silva, afastou, categoricamente, a ideia de Cabo Verde ser um paraíso fiscal ou um centro offshore, e assegurou que o empresário italiano residente em São Vicente cujo nome surge associado ao escândalo denominado SuissLeaks, será investigado se for o caso.

O PM diz mesmo que o nosso País “não avaliza” este tipo de situações e reiterou que o Arquipélago combate qualquer operação de branqueamento de capitais e operações ilícitas financeiras.

UCS fez questão de clarificar que é o cidadão italiano que alegadamente está envolvido no esquema e não Cabo Verde, mas deixou claro que a situação vai ser acompanhada e que haverá “as devidas consequências”.

O empresário chama-se Gilberto Pacchioti, 77 anos, e reside há cerca de 25 anos anos em São Vicente, onde terá constituído uma empresa com o nome de “Cabo Verde Importe, Lda”, com um capital na ordem dos 8 mil contos, sendo ele dono de 95 % do capital e restantes 5 % aparece no nome de um mecânico Cabo-verdiano, residente em Ribeira Bote.

O SuissLeaks apontou o empresário italiano como responsável que fez com que Cabo Verde aparecesse na origem dos mais de 2 milhões de dólares, numa conta offshore.