Primeiro-Ministro diz que Conferência da Boa Vista “foi um sucesso”

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Ulisses Correia e Silva apontou para a necessidade de se ganhar “mais aceleração, mais força, mais energia e mais vontade de fazer acontecer”

Caiu o pano sobre a Conferência Internacional de Parceiros.

O Primeiro-Ministro encerrou o encontro, avaliando como “um sucesso” os dois dias de trabalho, apontando que, de agora em diante, inicia-se uma outra fase, “uma etapa de continuidade” do que já foi feito “até agora”.

Depois de concluir que a Conferência “foi um sucesso”, Ulisses Correia e Silva apontou para a necessidade de se ganhar “mais aceleração, mais força, mais energia e mais vontade de fazer acontecer”.

O PM observou que as conclusões respaldadas na Declaração da Boa Vista “demonstram” o sucesso do encontro.

Na sua comunicação, o PM reconheceu o “alinhamento e sentido de compromisso” dos Parceiros do País, destacando os parceiros de desenvolvimento, bilateral e multilateral, as instituições financeiras internacionais e a confiança dos operadores privados.

“Agradecer porque é Cabo Verde que está em causa e que nos tem aqui reunidos e é Cabo Verde a razão de ser de todo este trabalho”, disse, ainda.

O Chefe do Governo que acompanhou presencialmente grande parte dos trabalhos, e manteve encontros personalizados, voltou a agradecer a confiança dos parceiros pelo desempenho do PEDS I, “executado em contexto muito difícil de crises”, no horizonte 2017/2021, admitindo que a confiança derivou da resposta que Cabo Verde “soube dar” em contexto de tripla crise.

UCS reconhece haver incertezas e riscos mas garantiu haver “determinação” do seu Governo e do País no sentido de “superar” as dificuldades.

Disse mesmo que a confiança na democracia Cabo-verdiana, na sua estabilidade, na boa governança, e baixos riscos reputacionais relacionados com a corrupção é “fundamental” para o País, para os parceiros do desenvolvimento e para os investidores, e admitiu que “só há bom investimento quando há confiança, e quando há perspetivas de retorno com menores riscos possíveis”.

“A democracia, estabilidade e a boa governança garante esses fatores”, ajuntou.

A finalizar mesmo a sua intervenção, o PM convidou os participantes da Conferência a visitarem os povoados da Boa Vista, ainda antes de deixarem a Ilha, mas deixou um convite a regressar à “Ilha fantástica” para apreciar a Ilha.