PRIMEIRO-MINISTRO: Sabíamos que iríamos vencer

Ulisses Correia e Silva recordou que o processo foi “longo e complexo” por que a situação herdada na TACV “era difícil”, por isso mesmo exigia “coragem e determinação” na tomada de decisões

Num discurso de cerca de 14 minutos, o Chefe do Governo iniciou a sua comunicação no ato de formalização da privatização da TACV, a garantir a sua satisfação pelo momento, após cerca de dois anos de aturado trabalho, num processo, recordou, que “nunca duvidamos” porque “sabíamos que iríamos vencer”.

O PM indica que com a Cabo Verde Airlines, CVA, que sucede a TACV, “iniciamos uma nova era” no setor dos transportes aéreos, era que ele deseja que seja se “sucesso” para a companhia, acionistas e trabalhadores.

UCS reconheceu que este processo “não foi fácil, houve turbulências e momentos de incerteza”, mas destacou que foi igualmente um “período de lições, de aprendizagem” e de “muita convicção de que iríamos vencer”.

Dirigindo-se ao grupo Loftleidir Icelandic, o parceiro estratégico na novel companhia, o PM mostrou-se confiante em como “vamos crescer juntos e com sucesso”.

Num outro ponto da sua comunicação, UCS recordou que o processo foi “longo e complexo” por que a situação herdada na TACV “era difícil”, por isso mesmo exigia “coragem e determinação” na tomada de decisões, que culminou na reestruturação e privatização da companhia.

“Suportamos custos políticos, críticas, suspeições, descrenças. Suportamos tudo com a força da convicção de que fazíamos escolhas certas e com a certeza de que Cabo Verde sai a ganhar”, comentou o Chefe do Governo, observando, de seguida, que o que estava em causa era “transformar” um elevado risco fiscal numa “oportunidade” para posicionar o País no Atlântico médio como uma plataforma aérea e comercial de “referência”, através do hub do Sal, ligando a África, a Europa, os Estados Unidos e o Brasil.

UCS observou, no entanto, que o se ora se completou é “apenas” uma fase, segundo ele “a fase necessária e de transformação”. “O grande trabalho começa a partir de hoje”, indicou, assegurando que o objetivo é aumentar “de forma significativa” o contributo dos transportes aéreos para o crescimento económico nacional, o que na sua perspetiva só é possível com mais mercados, passageiros mais e melhores ofertas e serviços, mais conexões e mais voos.