Privatizações contribuíram para criação de empregos e arrecadação de impostos

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Garantias do Chefe do Governo na abertura do debate sobre a agenda de privatizações de empresas públicas no País

O Primeiro-Ministro destacou que desde 1991, mais de 50 empresas foram privatizadas levando a que milhares de trabalhadores, emigrantes e cidadãos em geral tornassem acionistas através desses processos.

Ulisses Correia e Silva citou exemplos de empresas privatizadas como a Caixa Económica de Cabo Verde, que, em 2021, “registou 1,1 milhões de contos de resultados de impostos e empregava 384 trabalhadores”, também o BCA que “é hoje um banco sólido e moderno” tendo registado em 2021 “resultados de 1,5 milhões de contos e empregando 427 trabalhadores”.

Em seu discurso, o Chefe do Governo ainda lembrou o caso da Cabo Verde Telecom, privatizada, que segundo disse teve uma “grande expansão da atividade, impulsionou a modernização das telecomunicações e a entrada no mundo da internet”.

“No caso da Enacol, privatizada em 1997, em 2021, registou 539 mil contos de resultados e emprega mais de 200 trabalhadores”, ajuntou.

Segundo Ulisses Correia e Silva, estes resultados salvaguardaram os interesses do País e têm sido globalmente positivos, porque depois de privatizadas as empresas continuam em Cabo Verde, realizam investimentos, modernizam-se, expandem negócios, criam empregos, contribuem para o crescimento económico, pagam impostos e, nalguns casos, rendas de concessão.