Observação, em jeito de alerta, é do Ministro do Turismo e Transporte, no encerramento de um evento no Maio
Carlos Santos que testemunhou a apresentação de vários estudos sobre o desenvolvimento da Ilha do Maio, ao longo da manhã de ontem, observou que o processo de desenvolvimento “é um parto difícil”, advertindo que “tudo não vai ser rosas” no desenvolvimento do País, admitindo que “vamos ter desafios, não vamos só colher coisas boas”.
O Ministro do Turismo e Transporte pontuou que há um momento para cada coisa acontecer. Há um momento de planeamento, outro de execução e outro de avalição e no Maio “não será diferente”, disse.
O governante observa que todas as Ilhas são beneficiárias diretas dos recursos do turismo, que desde 2016, com o atual Governo, suportado pelo MpD, passam a dispor de recursos financeiros no quadro do Fundo do Turismo, que são aplicados em projetos prioritários definidos pelas Autarquias.
Por outro lado, Carlos Santos recordou que a eliminação de bairros de barracas, sobretudo no Sal e Boa Vista está a acontecer com verba derivada do turismo, sendo que naquelas duas Ilhas, mais de 1.500 famílias estão a ser realojadas em habitações “condignas”.
A par disso, cerca de 9 mil jovens, de todas as Ilhas, foram formados e capacitados em diversas áreas, igualmente com recursos do turismo. “Hoje têm uma profissão”, acentuou.
Carlos Santos também deu conta de vários investimentos em Centros de Saúde e outras infraestruturas, sempre com recursos do Fundo do Turismo, pelo que exortou a uma análise “mais alargada” de todos acerca dos “impactos” da aplicação dos meios.
O Ministro deu conta que no decurso deste ano, o Fundo do Turismo deverá ter receita na ordem de 1.200 mil contos, e que para 2024, as previsões apontam para cerca de 1.4 milhões, recursos que serão canalizados para mais investimentos em todas as Ilhas.
