Financiamento é do Governo Luxemburguês. Programa vai beneficiar mais 51 escolas do País
O Programa Apoio ao Setor da Água e Saneamento, PASEA, este ano vai contar com um financiamento de 5 milhões de Euros, fruto de uma cooperação entre o Governo de Cabo e Luxemburguês.
No quadro deste programa, este ano mais 51 escolas do País vão ganhar obras de reabilitação de cozinhas e casas de banhos, no âmbito do projeto Promosan, juntando-se assim às 100 escolas que já foram beneficiadas de 2017 a 2021.
Segundo sublinhou o Encarregado de Negócios da Embaixada do Luxemburgo em Cabo Verde, Thomas Barbancey, no âmbito da II reunião do Comité de Pilotagem do PASEA, realizado na Cidade da Praia, este programa tem como objetivo dar apoio técnico aos operadores, reguladores e a todas as entidades do sector para reforçar as capacidades, melhorar os processos de distribuição e produção da água, como forma de baixar o custo.
Além de dar continuidade com o projeto Promosan, o responsável ainda realça que o seu foco vai ser no acompanhamento da criação e da operacionalização das empresas intermunicipais de Santo Antão e de São Nicolau.
Por seu turno, o Ministro da Agricultura e Ambiente destaca a importância deste financiamento no plano operacional do Executivo, no reforço do setor de água e saneamento no País que abrange todos os aspetos que tem a ver com a melhoria da governança de água, aumento da produção e distribuição da água, redução das perdas, reforço da capacidade dos operadores em matéria de água e saneamento.
“Este programa vai ajudar Cabo Verde a dar um salto em matéria de água e saneamento, e permitir o reforço do entrosamento entre este programa e os demais programas para o desenvolvimento sustentável em Cabo Verde, por isso só podemos regozijarmos desta boa cooperação que vem sendo desenvolvida entre Cabo Verde e Luxemburgo”, disse o governante.
Para este novo ciclo do programa, o Ministro ressalta que as prioridades vão para o aumento da produção, melhoria de produção de água, redução das perdas, redução dos custos de produção, melhoria da eficácia dos serviços de água e saneamento pelas entidades gestoras, o reforço da implementação em matéria da empresarialização dos serviços com apoio às empresas águas de Santo Antão e São Nicolau e reforço da capacidade de planeamento seguimento e avaliação.
O sector da água e saneamento merece o endividamento de Cabo Verde. Em todos os centros urbanos há necessidade de novas redes de distribuição de água e redes de esgotos. Para isso, seria necessário um financiamento de dezenas de milhões de dólares. Mas, para além do emprego, a amortização da dívida estaria garantida. Na Praia as perdas na rede atingem os 50 % da água que a ELECTRA envia para os depósitos de AdS. Quem paga está perda e o consumidor. No entanto, neste país estamos entretidos com o populismo de dar subsídios e outras coisas semelhantes a pessoas que apenas não querem trabalhar. Estou a pensar nos tais internacionais de futebol por Cabo Verde que na altura própria não cuidaram da reforma e agora exigem que os contribuintes lhe pague. Muitos ganharam e gastaram e agora não têm nada, o que é natural. Outra situação levantada pela UCID sobre os militares da incorporação de 1975. Nessa época só não estudou quem não quis e só não teve emprego também quem não queria trabalhar. Agora acham que os contribuintes devem dar lhes aquilo que não tiveram por que não quiseram. Resumindo: água, electricidade e esgotos merecem o endividamento do país e todos agradecemos.
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