Prorrogado estado de calamidade para as Ilhas de Santiago e Sal

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Anúncio acaba de ser feito pelo MAI, que apresentou ainda novas medidas de combate à pandemia Covid-19 em Cabo Verde. Uso de máscaras torna-se obrigatório nas vias públicas

O Governo prorrogou, esta sexta-feira, 7, o estado de calamidade para as duas Ilhas mais afetadas pelo novo coronavírus, no País, Santiago e Sal.

De acordo com o Ministro da Administração Interna, Paulo Rocha, esta é uma das decisões saídas do Conselho do Ministros, que aprovou também um conjunto de medidas para combater a pandemia no País.

Segundo adiantou, o Governo decidiu também manter encerradas algumas instalações, como discotecas, ginásios, salões de dança e de festas e manter proibidas algumas atividades recreativas, de lazer e de diversão e desportivas, e balnear e todas as atividades que implicam aglomerações de pessoas, na Ilha de Santiago.

O Governo decidiu também, para Santiago e Sal, encerrar por um período de 21 dias, todos os estabelecimentos de consumo de bebidas alcoólicas. Findo estes 21 dias os mesmos vão ter de apresentar uma declaração sanitária para a sua reabertura.

Os restaurantes e estabelecimentos de venda e/ou consumo de refeições rápidas passam a estar obrigados a suspender o atendimento às 21h30 e a encerrar todas as atividades às 22h00. Até hoje era até à meia noite.

Os estabelecimentos de comércio como supermercados, mercearias passam a laborar até às 19 horas, com exceção das padarias e as farmácias.

Ainda são proibidas as festas e convívios em residências particulares e atividades balnear na Ilha do Sal, que fica encerrada com medidas a ser definidas pelo IMP.

O Ministro Paulo Rocha, diz ainda que os estabelecimentos que não cumprirem as novas medidas ficam sujeitas a coimas e sanções “mais robustas”, ou até encerramento dos mesmos, cuja reabertura será só com uma declaração sanitária.

Uma outra medida complementar é o uso obrigatório das máscaras faciais em espaços públicos, abertos ou fechados, incluindo a via pública.

Os transportes públicos estão obrigados a cumprir com as medidas, utilização obrigatória de máscaras e recusar o serviço a quem não tiver esse utensílio, hoje indispensável, caso contrário, estão sujeitos a incorrer sanções como apreensão do veículo e outras coimas.



5 COMENTÁRIOS

  1. É isso daí nho Ministro. Mão dura contra quem atentar contra a saúde coletiva ou individual, quem contribuir direta ou indirectamente na propagação ou disseminação de doença contagiosa. Está no Código Penal, é só a PN prender e entregar a um Juiz de Comarca, este sabe muito bem que fazer com esses delinquentes biológicos.

  2. E a quem sacar responsabilidades pelo facto de não terem feito restreio/despista no Sal, desde do início da pandemia e atacar os possíveis focos do Covid-19

  3. O GOVERNO ESTÁ A ANDAR ATRÁS DO VIRUS. OU SEJA A POLÍCIA NÃO ANDA NA PREVENÇÃO DO CRIME. AGE QUANDO É COMETIDO ALGUM DELITO. NO CASO EM CONCRETO O GOVERNO JÁ DEVERIA TOMAR ESTAS MEDIDAS HÁ MUITO MAIS TEMPO, COMO SENDO PREVENTIVAS À BEM DA SAÚDE PÚBLICA DOS CABO-VERDIANOS E DAQUELES QUE ESCOLHEREM CV PARA VIVEREM. ESTOU INTEIRAMENTE DE ACORDO COM ESSAS MEDIDAS TOMADAS HOJE EM CONSELHO DE MINISTROS E ESPERO QUE AS FORÇAS E SERVIÇOS DE SEGURANÇA DECRETAM A “TOLERÂNCIA 0” PARA OS PREVARICADORES E QUE SEGUNDO PAULO ROCHA AS COIMAS A APLICAR TÊM DE SER “MAIS MUSCULADAS”. ESPERO AINDA DE QUE A POLÍCIA NACIONAL, A POLÍCIA MUNICIPAL DA PRAIA, A IGAE, A PJ, JUNTAM NUM CORPO SÓ NA FISCALIZAÇÃO DO CUMPRIMENTO DESSAS ORIENTAÇÕES GOVERNAMENTAIS NESTA FASE NA PANDEMIA NO PAÍS, CORREMOS O RISCO DE CONTAMINAÇÃO DE TODA A POPULAÇÃO DO PAÍS. O QUE TEMOS É SABER CONVIVER COM O CORONAVIRUS, PORQUE A ADMINISTRAÇÃO NÃO PODE PARAR DE FUNCIONAR. O USO OBRIGATÓRIO DE MÁSCARAS EM LOCAIS ABERTOS AO PÚBLICO, DEVE SER BEM FISCALIZADO PARA EVITAR A PROPAGAÇÃO DO CORONA VIRUS NO PAÍS.

  4. E distanciamento nos meios de transportes públicos, isto é não vai haver redução de pessoas nos autocarros?

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