PSD e PS: jogada de mestres!

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Política é antes de tudo, um ato de super inteligência. A inteligência mediana não é que não vale, mas manqueja sempre e é frouxa, indecisa nas decisões.

O que aconteceu ontem na Assembleia da República foi um espetáculo da democracia! Foi uma engenharia politica prenhe de ensinamentos.

O PSD e o PS para colocarem o Chega para fora do cenário, acabaram por inventar uma presidência rotativa: durante dois anos quem vai presidir a Assembleia da República é José Pedro Aguiar- Branco (AD) e os outros dois anos a presidência ficará a cargo de um candidato indicado pelo PS.

Digo que isso foi uma jogada de mestres! O que não sei é se essa mestria e coragem política se estenderão para outras matérias importantes da governação, ao ponto de um dia, por falta de maioria, faça o governo cair e ter que se convocar outras eleições. Eleições antecipadas!

Essa votação foi a reedição pontual do Bloco Central. Irá continuar? Tenho as minhas duvidas! Mas na política espera-se o que se considera impossível.

Quem perdeu, não digo tanto que perdeu, mas quem ficou de fora foi o Chega. Ou seja, o Chega acabou por ficar de fora nesta matéria de eleição do Presidente da Assembleia da República.

Os 50 votos do Chega são importantes, mas são impotentes perante os 160 votos do Bloco Central.

Termino, essa pequena observação, dizendo que nós ainda temos muito que aprender… e deixarmos de ser amadores da política! Felicito a inteligência e lucidez do Luís Montenegro (PSD) e do Pedro Nuno Santos (PS).

Foi uma jogada de mestres! É claro que aqui funcionou um batalhão sem manha de assessores e conselheiros. Mas é assim que se faz a política e todas as atividades humanas!



1 COMENTÁRIO

  1. Uma jogada de mestre!!! Não estou seguro dessa análise. Os resultados eleitorais foram muito claros. A opção mais sensata da AD seria negociar com o CHEGA.

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