Programa da Juventude Verão 2018, na ilha do Maio, constitui uma “ferramenta de política” da Autarquia para a juventude, que, pela sua multidimensionalidade, visa contribuir para a concretização do seu potencial humano e plena integração social dos nossos jovens
A afirmação é de Queita Costa, Vereador que tutela os Pelouros da Juventude, Desporto, Cultura e Economia na Câmara Municipal do Maio, entidade que promove este programa há cerca de duas décadas.
Em curso há pouco mais de uma semana, o programa, de acordo com o nosso entrevistado, tem forte aposta na vertente formativa, reflexão e projeção de filmes e documentários educativos.
Com um orçamento na ordem de meio milhar de contos, o programa tem a duração de praticamente mês e meio e antecede o programa das festas do Município, assinaladas em setembro.
OPAÍS – Sobre o programa de Verão, em curso na ilha, como tem sido esta faze inicial?
Queita Costa – Tem corrido dentro do previsto, com alguns pequenos ajustes decorrentes da adaptação a circunstâncias concretas dos locais e público-alvo.
Nesses primeiros 10 dias, o programa é menos intensivo, com atividades descentralizadas, na vertente formativa, a nível de conteúdos de reflexão e projeção de filmes e documentários educativos, que têm tido boa aceitação.
Toda a logística está garantida para o sucesso deste programa?
Sim! É um evento com, praticamente, duas décadas de tradição, período durante o qual a organização foi aprimorando a execução do programa, pelo que a presente edição não fugirá à regra.
Para além dos jogos de praia, o que há mais neste Verão no Maio?
O programa da Juventude Verão 2018, constitui uma ferramenta de política da Autarquia para a juventude, que, pela sua multidimensionalidade, visa contribuir para a concretização do seu potencial humano e plena integração social dos nossos jovens e, concretamente, promover linhas de comunicação, informação e sensibilização, através de um programa de ocupação de tempos livres, aliando o desporto de praia a atividades culturais, de formação, reflexão e recreação, durante as 5 semanas de duração do programa.
Imediatamente a seguir, na última semana de agosto, iniciaremos a programação das Festas do Município, a anunciar brevemente.
Podemos falar em orçamento, quanto custa este programa?
O orçamento ronda meio milhar de contos.
E há parceiros, patrocínios?
Contamos com vários parceiros institucionais, com e sem representação local, e com atribuições a nível de intervenção junto da juventude, de entre os quais destaco a Coordenação da Campanha “Menos Álcool, Mais Vida”, neste imperativo social de combate ao consumo imoderado de bebidas alcoólicas. Contamos, também, com a parceria de uma entidade privada.
Enquanto Vereador o que espera do público geral?
A população local habituou-nos à sua adesão massiva ao programa, o que nos leva a descrevê-lo como sendo de enorme impacto na dinâmica social da ilha, por se tornar o centro de atenção de toda a população, desde os mais novos aos menos jovens, e que não tem paralelo a nível nacional, em comparação com eventos similares.
Contamos com a adesão de sempre e com consciencialização da nossa sociedade sobre os desafios que se colocam à nossa juventude, assim como a assunção da responsabilidade coletiva de construirmos lugares seguros para os jovens, conforme lema da edição deste ano.