Ranking de E-Government. Cabo Verde transita para grupo “Altíssimo”

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Relatório de inquérito das Nações Unidas sobre os indicadores de E-Government de 2020 – “The 2020 UN e-Government Survey”, foi divulgado, no passado dia 10

Cabo Verde transitou do grupo médio para o topo no Ranking de E-Government das Nações Unidas 2020, EGDI, estando, neste momento, entre os 10 países da região Africana que mais progressões e movimentos fez no ranking–EGDI.

A informação consta do Relatório de inquérito das Nações Unidas sobre os indicadores de E-Government de 2020 – “The 2020 UN e-Government Survey”, divulgado no passado dia 10 de julho.

O Arquipélago encontra-se no 110.º lugar a nível mundial, conseguindo um avanço de duas posições do Ranking mundial, integrando o Top 10 do grupo de países região Africana – EGDI, e é o segundo na sub-região Ocidental Africana, ultrapassado apenas pelo Gana.

O Relatório avalia ao nível mundial o desempenho e a progressão no Ranking e nos vários índices do E-Government de 2020, nomeadamente, os níveis de serviços online, das infraestruturas de telecomunicações, do Capital Humano, bem como, o grau do E – participação e da abertura dos dados dos Governos.

O nosso País tem vindo, ao longo dos anos, a destacar-se nos vários relatórios mundiais e na obtenção de resultados, cada vez mais consistentes, na evolução dos indicadores de EGOV, nomeadamente, no índice desenvolvimento de EGOV, EGDI, dos serviços online, das infraestruturas e telecomunicações, de capital humano das TIC, reconhece o Governo, em nota publicada esta manhã no seu site oficial.

“Esses resultados têm vindo a ser superiores à media, nomeadamente, ao nível do grupo de países de rendimento médio (PIB); do grupo de países regional (África); do grupo de países insulares (SIDS); e do grupo de países Lusófonos”, refere a mesma fonte.

Agenda Digital de Cabo Verde

A Governação eletrónica em Cabo Verde tem vindo a ser considerada como pilar estratégico da Agenda Desenvolvimento, PDES, e fundamental eixo da Agenda Digital nacional.

Os serviços e aplicativos desenvolvidos ao longo dos anos estão a permitir a “melhoria significativa” da interação do Governo com os cidadãos, melhoraria da gestão interna do próprio Governo, a integração com parceiros e operadores económicos e funcionários públicos”, mas o Governo reconhece haver um “longo caminho” a percorrer ao nível de progressos a alcançar em EGOV e “vários desafios a vencer” pelo País, designadamente, ao nível do desenvolvimento e desempenho, nomeadamente dos indicadores E-participação e Open Government Data.