Reconversão de parte da dívida externa em fundos climáticos

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Esta é a proposta que Cabo Verde quer fazer aos Pequenos Estados Insulares, apelando ao países credores a pensar nesse desafio

Tendo em conta que os países Africanos são os que menos produzem gases com efeito de estufa, cerca de 4%, principalmente os Estados Insulares como Cabo Verde, estes são os que mais sofrem com as consequências das mudanças climáticas. Nesse sentido, Olavo Correia defendeu que parte da dívida externa devia ser convertido em fundos climáticos e é isso que Cabo Verde vai propor aos Pequenos Estados Insulares.

Essa observação do vice Primeiro-Ministro, foi feita num dos painéis de debate durante a 9.ª Conferência para o Clima e Desenvolvimento em África, que acontece na Ilha do Sal.

Para o governante isso permitiria que os países mais afetados pudessem fazer face aos desafios do desenvolvimento mas também para poderem investir em matéria de alteração climática, principalmente nas questões que tem a ver com o acesso à água, à energia, à economia circular e todas as matérias que tem a ver com a promoção da alteração da transição climática. “Queremos fazer um apelo à comunidade internacional para que aceda a esses novos desafios de financiamento, criando condições para que o acesso seja mais fácil para os nossos países e em melhores condições, para que tenhamos condições de continuar a investir nos sectores que são fundamentais para o nosso futuro”, referiu.