“Um triunfo da ciência Britânica”, diz Boris Johnson. O País encomendou 100 milhões de doses. Esta é a segunda vacina a entrar no programa de imunização, iniciado em 8 de dezembro no Reino Unido. A primeira foi a da Pfizer/BioNTech
A Grã-Bretanha tornou-se, nesta quarta-feira, no primeiro país do mundo a aprovar a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca contra o novo coronavírus.
“O Governo aceitou hoje a recomendação da Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde (MHRA) para autorizar o uso da vacina Covid-19 da Universidade de Oxford/AstraZeneca”, anunciou o Ministério da Saúde.
A vacina foi autorizada para uso de emergência e a autorização foi dada a um regime de duas doses. O Reino Unido já encomendou 100 milhões de doses, o que permitirá vacinar 50 milhões de cidadãos.
Segundo o diretor executivo da AstraZeneca, a vacinação deverá começar no início do próximo ano. Até ao final de março, o laboratório Britânico conta estar a “distribuir milhões de doses”.
O Primeiro-Ministro Britânico, Boris Jonhson, já reagiu, dizendo que é uma notícia “verdadeiramente fantástica”, reveladora do “triunfo da ciência Britânica”.
“Vamos agora preparar-nos para vacinar o maior número de pessoas e o mais rapidamente possível”, avança.
Na segunda-feira, a AstraZeneca anunciou ter encontrado “a fórmula vencedora” para a sua vacina. “Acreditamos que encontrámos a fórmula vencedora e como alcançar uma eficácia que, com duas doses, é tão elevada como as outras vacinas”, avançou ao “Sunday Times” o diretor executivo.
Segundo Pascal Soriot, a vacina garante uma “proteção a 100%” contra as formas mais graves da doença, mas não deu mais explicações, deixando-as para mais tarde.