Reino Unido mantém Portugal de fora dos corredores aéreos

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Governo Português fala em uma decisão “não fundamentada”

Reino Unido alterou a lista de corredores aéreos, mas manteve Portugal de fora, refere o site do Governo Britânico. À lista de países isentos de quarentena foram acrescentados cinco, mas Portugal continua a não merecer esta distinção. Assim, os Britânicos que viajarem para Portugal terão de continuar a fazer quarentena quando regressarem a Inglaterra.

“A partir de terça-feira, 28 de julho de 2020, os passageiros não vão precisar de fazer quarentena ao chegar a Inglaterra vindos da Estónia, Letónia, Eslováquia, Eslovénia e São Vicente e Granadinas [Caribe]“, lê-se no site do Governo Britânico. Ainda assim, precisando ou não de realizar quarentena, “todos os viajantes, inclusive os de destinos isentos, deverão preencher um formulário de localização na chegada ao Reino Unido”.

Portugal continua, assim, de fora dos corredores aéreos com o Reino Unido, dado o elevado número de casos de infeção que tem sido registado nos últimos dias. Quer isto dizer que os Britânicos que viajem para Portugal terão de cumprir uma quarentena de 14 dias no regresso a Inglaterra. O mesmo se aplica aos Portugueses que viajem para Inglaterra, que têm de se auto isolar à chegada ao território Britânico.

A notícia inicial de que Portugal estava excluído dos corredores aéreos levantou uma onda de preocupação e indignação” no Governo Português, mas principalmente no setor turístico. As críticas estão relacionadas com os critérios usados pelo Reino Unido, que membros do setor e do Executivo acreditam que não são os mais acertados. Mais recentemente, o Ministro da Economia disse que esta decisão foi tomada “sem fundamento científico, mesmo adotando o critério que decidiu seguir”.

Com Eco