Caso remonta ao período que Johnson era Chefe do Executivo Britânico, mas fica sem efeito já que o político suspendeu semana passada seu mandato no Parlamento do Reino Unidos
O antigo Primeiro-Ministro Britânico, Boris Johnson, enganou deliberadamente o Parlamento sobre as festas que aconteceram durante o confinamento. A revelação é feita na sequência de um investigação ao chamado “PartyGate”.
Segundo avança a Imprensa do Reino Unido, citdo por mídias interncionais, o relatório da Comissão de Privilégios da Câmara dos Comuns Britânica confirmou que Boris Johnson violou de forma severa as regras e deveria ter sido suspenso do Parlamento por 90 dias.
No entanto, Boris Johnson já não faz parte do Parlamento desde o dia 9, sexta-feira, altura em que decidiu renunciar ao cargo que ocupava, pelo que esta decisão é apenas simbólica.
Apesar disso, a decisão é grave, especialmente se recordarmos que bastava uma suspensão de apenas dez dias para desencadear uma eleição suplementar.
Uma “charada”
Boris já reagiu ao relatório e garante que tudo não passa de uma “charada”. Citado pela BBC, Johnson diz que a comissão que o avaliou “deturpou a verdade” e funciona “de uma forma anti-democrática”.
Para o antigo PM, trata-se “da facada final no assassinato político” que foi orquestrado contra ele, pelo que, para o político, este é um “dia negro para a democracia”.
“Quem decide quem se senta neste Parlamento é o povo deste País, não Harriet Harman”, remata, falando diretamente da coordenadora da comissão.