O regime Pluviométrico e a Volatilidade dos preços dos produtos agrícolas, são os riscos prioritários a serem trabalhadas. Dados apontam que nos últimos dez anos foram registados vinte e um episódios de seca
Cabo Verde enquanto Estado insular enfrenta grandes riscos agrícolas comparado com outros países. De acordo com o estudo de avaliação de riscos e o reforço das capacidades de Gestão de Riscos Agrícolas (GRA) realizado em 2016, os principais riscos agrícolas do país estão ligados à seca, chuvas torrenciais, pragas das culturas, doenças animais e volatilidade dos preços.
O regime Pluviométrico e a Volatilidade dos preços dos produtos agrícolas, são os riscos prioritários, que devem ser melhor trabalhadas conforme o avança o Ministro de Agricultura e Ambiente, Gilberto Silva.
“Os produtores agrícolas neste País estão expostos a uma multiplicidade de riscos agravados, (…) particularmente os riscos associados ao mercado que constitui um constrangimento para o desenvolvimento da agricultura. São agravados pela informalidade e inexistência de suportes como contratos e ações coletivas de informatização”, sustentou o Ministro.
Dados apontam que nos últimos dez anos foram registados vinte e um episódios de seca.
A Nova Parceria para o Desenvolvimento da Africa (NEPAD) juntamente com Governo está a traçar estratégias para fazer face a estes riscos e garantir, a segurança alimentar, aplicando uma abordagem multissetorial.
Através da plataforma de Gestão dos Riscos Agrícolas, (PARM), quer-se incentivar os agricultores cabo-verdianos a garantirem melhor gestão dos principais riscos que afetam as suas atividades, reforçando a resiliência do sistema de comercialização, do abastecimento e de uma melhor ligação com os sectores privados e público.
