Supremo Brasileiro negou a devolução do passaporte do atleta duas vezes melhor do mundo, por ainda não ter pago cerca de 1,8 milhões de euros de multa por danos ambientais
O Supremo Tribunal Federal, STF Brasileiro negou, na segunda-feira, um recurso interposto por Ronaldinho Gaúcho e pelo irmão Roberto de Assis, ambos ex-jogadores de futebol, para a devolução dos seus passaportes, retidos por ordem judicial.
Os passaportes estão retidos até que os envolvidos paguem uma multa por danos ambientais.
A juíza do STF Rosa Weber, e instrutora de caso, negou a existência de abuso de autoridade na apreensão dos passaportes, que foi determinada por um tribunal do estado do Rio Grande do Sul, na fronteira com Argentina e Uruguai, que ordenou a retenção dos documentos para evitar uma fuga para o estrangeiro.
A Justiça Regional decidiu em 2015 a aplicação de uma multa por danos ambientais devido à construção ilegal, por parte de Ronaldinho Gaúcho e do seu irmão, de uma plataforma portuária, com doca para barcos pequenos e estrutura de pesca, numa área de preservação ambiental no lago Guaíba, localizado em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul.
Até ao ano passado, a multa era de 8,5 milhões de reais, cerca de 1,8 milhões de euros.