Na segunda-feira, 03 de agosto, 2020, foi publicado no jornal online O PAÍS um artigo intitulado “JHA “compra” Rosário da Luz”. O texto refere como facto a existência de um acordo entre eu e a presidente do PAICV, no qual me teria comprometido a não criticar publicamente as suas ações. Afirma ainda que a minha “primeira missão” enquanto “conselheira do partido” foi defender, na comunicação social, os atos controversos de Janira Almada na última sessão plenária do Parlamento, durante o debate sobre o Estado da Nação.
O PAÍS publicou a matéria sem ter cumprido os requisitos mais básicos de validação jornalística: nomeadamente, contactar a mim e as duas organizações, que acusou de atos tão degradantes, no sentido de obter a confirmação ou o desmentido da matéria publicada; ou seja, publicou-a sem qualquer indício ou prova da sua veracidade. Para além disso fez, de modo ignóbil, referências à pessoa do meu falecido pai, visando a instrumentalização do seu histórico político-nacional no reforço das acusações lançadas contra mim.
A veiculação destas calúnias gravosas por uma publicação institucional e regulada exige um posicionamento inequívoco da minha parte. É nesse sentido que, fazendo uso do direito de resposta que me assiste por lei, tenho a esclarecer o seguinte:
- O artigo em referência surgiu na sequência imediata da minha participação no programa ESPAÇO PÚBLICO, da RCV, edição de 01/08/2020, no qual fiz uma avaliação negativa das políticas económicas e da postura ética do atual Governo e do partido que o suporta.
- A minha atuação pública como analista data de 2012; tem como base a minha formação académica e profissional, e encontra-se ao serviço exclusivo da cidadania. Seja qual for a força política sob escrutínio, o meu histórico de absoluta imparcialidade é inatacável; e qualquer sugestão de que as minhas conclusões foram, em qualquer momento, determinadas por interesses pessoais, políticos ou materiais, é facilmente refutada.
- É por demais evidente que os principais interlocutores de qualquer analista política são os detentores do poder. No que me respeita, até março de 2016, o principal objeto das minhas análises foi o PAICV – o detentor da maioria e responsável pela governação; a partir de abril de 2016, o meu principal objeto tem sido, pelas mesmas razões, o MpD.
- O momento atual é de extrema sensibilidade eleitoral; e, na impossibilidade de disputar com rectidão as minhas análises no referido programa – todas elas criteriosamente baseadas em factos comprovados – o jornal O PAÍS imputa-me um conjunto de falsidades, na tentativa de desvalorizar, perante a opinião pública, a minha apreciação negativa do Executivo e da Maioria. Os termos e as acusações utilizados no artigo – nomeadamente, a “compra” de consciência política e intelectual – foram minuciosamente calculados para caluniar a minha pessoa, como estratégia de descredibilização do meu caráter e, por conseguinte, da minha opinião.
É lastimável que os defensores da imagem da Situação se sintam obrigados a recorrer difamação e ao condicionamento da opinião pública para se afirmar. É característico de uma classe política sem visão e sem ética. Mas sendo que o jornal online O PAÍS – alinhado com os interesses do Governo e da Maioria – cedeu à tentação de me dirigir, maliciosamente, acusações difamatórias que não tem quaisquer condições de provar, solicito do mesmo reposição da verdade dos factos, via a publicação integral do contraditório aqui veiculado.
Analista? Analisa o que mesmo?
Com que então, a mulher acha que pode criticar tudo e todos mas ela é imune a críticas. Fala asneiras e acha lindo. Fala sério, mulher. E quem você acha que é? O texto da Rosário faz lembrar as semelhanças e o ponto de comum entre um político malandro e um jornalista/analista incompetente. Sempre que é pego com boca na botija, , reclama que há um atentado contra a democracia (o político). Sempre que é pego em contradição, um atentado contra a liberdade de expressão (jornalista). De comum também o facto de ambos depender um do outro para sobreviver.
A Sr Rosário da Luz, dar-me-ia melhores esclarecimentos sobre o que foi denunciado se, além de se gabar como sendo de imparcialidade inatacável, tivesse acrescentado o ponto 5, onde desmentisse, categoricamente, a sua vinculação a um eventual acordo de conselheira da Sr JHA. Sobre a sua imparcialidade, dizem os entendidos que é mais fácil apanhar um mentiroso do que um coxo. Não que ela não tivesse o direito e, por causa da formação, como a mesma afirma, até o dever de criticar mas, ela só sabe criticar como se fosse o único cérebro como a capacidade de ter visão em Cabo Verde.
Esta é analista desde quando ? Percebe do que já agora ? A análise nunca deve ser somente de quem esta no poder, porque não são os únicos intervenientes, nem os únicos representantes do povo. Esta senhora não tem as mínimas condições de analisar nada, ela que analise a própria vida primeiro.
Quem diz tudo o que quer ouve tambe aquilo que não quer kkkk.
Quando essa mulher abre a boca parece estar possuída, não por quais espíritos maus e raivosos.
Que Deus nos livre.
Que formação acadêmica e profissional? Ela nunca trabalhou. Julga que é analista e tem a cobertura de certos jornalistas do PAICV ligados ao PAICV, como o líder da AJOC, Carlos Santos. Quer ter salário sem trabalhar no duro como todos os mortais. De certeza, que já teve promessas de emprego na RTC. Peço a esta senhora que deixe o pai descansar em paz. Se o pai teve uma actuação positiva ao longo da vida teve também os seus momentos. O melhor é não se encostar ao pai. Sra Rosário Luz só se torna competente quem trabalha e as habilitações servem para o trabalho. Quem não trabalha nem e competente e nem tem habilitação.
Kkkkk Analista de meia tigela e sempre com ar arrogante. Não respondeu o ponto 5 e vem aqui conversas pra Boi Dormir. Vai te catar o Rosaria.
Ah tá. Compreendi, a mulher é analista e entende das intrigas políticas no ‘Nho Eugénio’ e do Sokols. Hoje faz a ponte entre o que resta do Paicv e a Sokols que é quem passou a impor a disciplina de votos aos rapazolas do dito ‘partido de Cabral’. De agitadora da Sokols para conselheira de Janira. Agora de analista, desculpe Rosário você não tem nada. Não estudou, e por isso, nem entende de Teoria Económica; não estudou e nem entende de Teorias de Desenvolvimento Social Regional e Internacional; não estudou, e por isso não entende de Globalização; não estudou, e por isso não entende de Ciências Políticas e Sociais; e por fim, não estudou, também nem entende de Filosofia. Gostaria de saber afinal, o que é que a Rosário analisa para o Paicv e para a rádio pública.
Fico triste ver esta moça desqualificar-se com pretenções de defender a Janira. Ela própria que num artigo no Expresso das Ilhas de 2014 descrevia os truques da Janira para arrebatar a liderança de forma prematura, desviando bens e dinheiros públicos para aplicar o golpe. De lá para cá, a Janira só piorou. O que ela oferece de alternativo ao UCS ? Nada.
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