Roubos, furtos, ofensa corporal, ameaças e VBG devem merecer máxima prioridade

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Observação é do Chefe do Governo que destacou que essas ocorrências devem merecer máxima prioridade particularmente na Cidade da Praia e em São Vicente

Ao proferir o seu discurso do empossamento dos novos Diretores da UIF e da PJ, Ulisses Correia e Silva realçou que a segurança e a justiça segurança têm uma relação de interdependência enquanto partes de um mesmo sistema, e realçou que as ocorrências criminais como roubos, furtos, ofensa corporal, ameaças e VBG devem merecer a máxima prioridade, particularmente na Praia e em São Vicente, destacando que o combate à posse ilegal de armas e ao uso e tráfico de droga devem merecer a máxima prioridade.

UCS disse que é preciso que a Polícia faça o máximo de detenções em flagrante delito, e também fazer a coordenação e ação policial e judicial para deter fora do flagrante delito, e também ser preciso que as forças policiais e a justiça trabalhem com a mesma visão estratégica, com a mesma prioridade, com mesmo foco e empenho no combate contra a criminalidade, sabendo certo que cada instituição tem as suas competências próprias.

“Não podemos normalizar a criminalidade urbana, porque isso iria torna-la estrutural e estimular práticas cada vez mais graves. Temos que conferir celeridade às atividades policiais e priorizar a garantia dos resultados processuais judiciais”, afirmou o PM, frisando que devem ser reforçadas com eficácia, medidas de prevenção, de patrulhamento e de reação policial rápida, aprimoramento da capacidade de fiscalização e de atuação sobre os focos e fontes de intranquilidade e de insegurança pública.

“Tem ganhado especial gravidade, particularmente na Cidade da Praia, a falta de exercício da autoridade municipal, a internalização e a normalização de incivilidades, o desrespeito pela lei do álcool e a lei do ruído, a displicência na fiscalização dos horários de funcionamento de estabelecimentos que vendem bebidas alcoólicas e a proliferação de festivais nos bairros associados ao consumo de álcool”, disse UCS.

Nesta particular, esclareceu que o Governo não pode alhear-se às consequências que os desregramentos dessas atividades provocam na segurança, sabendo que são competências municipais o licenciamento, a fixação dos horários de funcionamento e a fiscalização de eventos e de estabelecimentos comerciais, incluindo quiosques que vendem bebidas alcoólicas, no entanto, disse que no exercício da sua missão de ordem pública, a Polícia Nacional tem que ter mecanismos de atuação.

“Estamos a trabalhar uma iniciativa legislativa nesse sentido”, garantiu.