O Hacker Português, que estava em prisão preventiva há mais de um ano, vai agora ficar em prisão domiciliária
Rui Pinto, criador do Football Leaks e autor das revelações do caso Luanda Leaks, que estava em prisão preventiva há mais de um ano, aceitou colaborar com a justiça e foi esta quarta-feira colocado em prisão domiciliária.
Rui Pinto passa agora a trabalhar lado a lado com os elementos da PJ, diariamente, no combate a fenómenos de criminalidade económico-financeira que as suas intrusões informáticas têm permitido desvendar em diferentes áreas da sociedade.
De acordo com o PÚBLICO a libertação do hacker não está diretamente relacionada com a pandemia Covid-19, mas sim com um acordo de colaboração celebrado entre as partes. Rui Pinto ficará num espaço seguro, sob a alçada da PJ, não regressando para a casa onde habita a família, em Vila Nova de Gaia.
A TVI24 também escreve sobre o caso, afirmando que este acordo de colaboração vai permitir com que a PJ tenha acesso às terabytes de informações existentes nos 10 discos externos que apreendidos na Hungria e que ainda não conseguiu abrir.
Suspeita-se de que, em emails e outra documentação, contenham “verdadeiras bombas-relógio” no que diz respeito a corrupção no futebol e teias de influências na política, no mundo dos negócios, da banca ou no setor da advocacia.