O líder do PSD fez essas duras críticas porque não gostou da atitude da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses que levou centenas de pessoas a concentrarem na rua em pleno estado de emergência
É “inaceitável” e uma “pouca vergonha”, disse Rui Rio sobre sobre a ação da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses, CGTP, que para assinalar o primeiro de maio, Dia do Trabalhador.
O líder do PSD não poupou nas críticas à celebração escolhida CGTP, para assinalar a data, na Alameda D. Afonso Henriques, em Lisboa. Para o social-democrata, a concentração de dirigentes sindicais e ativistas nas ruas “em pleno estado de emergência” foi “inaceitável”.
No Twitter, Rui Rio apontou ainda o dedo ao PCP, que também marcou presença na concentração, incluindo através da figura do Secretário-Geral do PCP, Jerónimo de Sousa.
Mas não parou aí. De acordo com o PÚBLICO, Rui Rio sublinhou ainda que desde a meia-noite desta sexta-feira e até ao final de domingo, as pessoas estão proibidas de se deslocarem para fora do concelho de residência, salvo motivo excepcional ou por razões de saúde.
Apesar de a CGTP ter afirmado que não haveria o tradicional transporte de trabalhadores para as grandes concentrações, eram vários os autocarros em redor do espaço de concentração, uma vez que a organização sindical distribuiu um comprovativo que legitimava junto das autoridades as deslocações para fora do concelho de residência, para que pudessem marcar presença na ação de rua.
Para o líder do PSD, “trazê-las de camioneta, quando hoje é proibido circular entre concelhos, é uma pouca vergonha”.
Com PÚBLICO