RUI SEMEDO: Deputado diz-se vítima de uma cabala

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Político cujo nome aparece associado a um caso de roubo de energia acusa a Electra de orquestrar um “escândalo” para manchar sua imagem

O Deputado Rui Semedo já reagiu à notícia avançada pelo OPAÍS que o associa a um alegado caso de roubo de energia e considerou estar a ser alvo de uma “cabala” orquestrada contra a sua pessoa, imagem e bom-nome por ser “figura pública”.

Numa publicação na sua página na rede social Facebook, o político avançou que irá recorrer à Justiça para se defender, deixando claro que a Electra “vai ter que responder pelos seus atos”.

“Pode demorar uma eternidade mas (…), vou lutar para preservar o meu bom nome que (…) custou a ser construído”, avançou.

Perseguição

O também Vice-Presidente do PAICV e do seu Grupo Parlamentar estranha “como é possível ter um contrato regular, controlado mensalmente pela própria empresa fornecedora de energia, e estar na situação de irregularidade”, para de seguida admitir estar-se perante o que considera ser um “caso típico de perseguição” e a demonstração de que “passou a valer tudo para conspurcar” a imagem das pessoas.

Rui Semedo que foi Ministro dos Assuntos Parlamentares e Ministro da Defesa nos executivos do PAICV garante batalhar para não permitir que o classifica como “tentativa macabra” contra a sua pessoa seja bem-sucedida.

Confirmação

Na sua publicação, Rui Semedo confirma a notícia por nós avançada, ou seja, a sua residência foi alvo de uma inspeção realizada por profissionais da Electra mas não descarta a possibilidade de se estar perante “algo estranho”.

“Na minha ausência, sempre na minha ausência, profissionais na Electra, a pretexto de mudança de contador, resolveram dizer que havia ligação irregular na casa onde resido. Desconfiei e logo deduzi que algo de estranho estaria a ser montado porque depois do escândalo montado a troca de contador, que era a razão da visita, acabou por não acontecer”, escreve no seu post.

O caso, segundo se sabe, vai ser entregue à Procuradoria, entidade com poderes na matéria.

Nos últimos tempos a Electra tem desencadeado uma forte operação de combate ao roubo de energias, com campanhas de sensibilização contra esta prática que constitui crime.



6 COMENTÁRIOS

  1. Não vou meter neste assunto, mas tem que ser BEM ESCLARECIDO! por falar em cabala, vitimas, perseguição, etc… o que tem este impuluto a dizer da atuação do seu partido na última cessão parlamentar? como ataca,enlamiar tudo e todos para atingir os seus fins NOGENTAS? como perseguem os empresários e empresas Cabo-Verdianas de sucessos não CAMARADAS? como não importa de enlamiar a imagem do País com MENTIRAS e CAVALAS ORQUESTRADAS? para não falar como perseguem os adverssários politicos…

  2. mas que bom nome go?
    el que usa aviao de guarda costeira pa bai casamento de se sobrinha na maio.
    home que maioria de escandulus que ta contici na cv el sta la metedu.
    aonde a fumaça a fogo.

  3. A presunção de inocência deve prevalecer. Porém, em se tratando de elementos do Paicv tudo é possível. Não creio que a Electra esteja movida de alguma motivação que não seja dar combate sem trégua ao roubo de energia. Agora, Rui Semedo deveria mais cauteloso. Não é todo dia que se pesca um Peixão numa campanha dessas. Mais, dizem que há outro ex-ministro do Paicv que terá sido pego a roubar energia. O bom do caso que envolve o Rui Semedo é que terá todas as chances de provar em juízo a sua inocência. Não o fazendo, então o homem está frito, porque será o exemplo de um político “ficha-suja”, condenado por roubo.

  4. Ouvir dizer que RS vai apresentar queixa contra a Electra, depois de a empresa entregar o caso a PGR. Ora, isto parece muito com manobra de diversão. Quem apresenta a queixa é a ofendida, a empresa. Caso ficar provada a inocência do RS, este tem todo o direito de exigir a reposição de sua honra. É que, por se tratar de crime público, a PGR é o titular do caso. Aqui há uma incoerência judicial por parte do RS. Que instância acima ou abaixo da PGR irá dar seguimento a queixa do RS, caso ficar provado o crime de roubo de um bem público, a energia da rede pública? RS vai apresentar queixar contra um jornal que apenas noticiou o caso. Ou seja, por se tratar do RS, passa a ser ofensa noticiar factos da vida pública, no caso, um alegado crime de roubo. Isto é amordaçar a imprensa livre.

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