Rússia/Ucrânia. UE propõe sanções ao Parlamento e bancos Russos

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As sanções da União Europeia à Rússia abrangem 27 entidades e membros do Parlamento Russo, bem como o congelamento de bens de bancos privados Russos e restrições económicas às regiões separatistas

Bruxelas já enviou aos Estados-membros, as propostas de sanções a aplicar à Rússia, pela “decisão ilegal” de reconhecimento da soberania das regiões separatistas pró-Rússia, de Donetsk e Lugansk.

As sanções sugeridas abrangem 27 entidades e membros do Parlamento Russo, bem como o congelamento de bens de bancos privados Russos e restrições económicas às regiões separatistas.

A informação foi hoje avançada pela Presidente da Comissão Europeia, fazendo saber que medidas direcionadas a bancos que financiam o exército Russo e as operações nestes territórios são outra opção que consta da lista.

O mesmo documento indica, também, que as sanções “visam lesar a capacidade” do Estado e do Governo Russos de aceder aos mercados e serviços financeiros e de capitais da UE, de modo a “limitar o financiamento de políticas agressivas”.

Por último, surgem restrições ao comércio das duas regiões separatistas para e da UE, de modo a garantir que os responsáveis sentem claramente as consequências económicas da “ações ilegais e agressivas tomadas”.

Estas sanções, que ainda terão de ser aprovadas pelos Estados-membros, surgem após o Presidente Russo, Vladimir Putin, ter assinado, ontem, segunda-feira, um decreto que reconhece as regiões separatistas de Lugansk e de Donetsk, no Donbass, e de ter ordenado a entrada das forças armadas Russas naqueles territórios Ucranianos numa missão de “manutenção da Paz”.