Saída de Cabo Verde da lista de Jurisdições Fiscais não Cooperantes da UE “é um grande ganho” para o País

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Reconhecimento é do vice Primeiro-Ministro, sublinhando ser mais um “importante passo” no processo de transparência e fortalecimento da imagem reputacional de Cabo Verde

O vice Primeiro-Ministro reconheceu que a saída de Cabo Verde da lista de Jurisdição Fiscal não Cooperante da União Europeia “é um grande ganho” para o País. Conforme disse, após dois anos fora da Lista de Jurisdições não Cooperantes da União Europeia, havia ainda metas a alcançar, estando agora o processo completado na íntegra.

“A saída de Cabo Verde da lista de Jurisdições Fiscais não Cooperantes da UE é um grande ganho para Cabo Verde. É mais um importante passo no processo de transparência e fortalecimento da imagem reputacional de Cabo Verde. Trata-se de um ganho que exigiu muito trabalho e que a sua manutenção continuará a demandar o mesmo nível de empenho e compromisso de forma transversal”, precisou Olavo Correia.

Para o também Ministro das Finanças e Fomento Empresarial, a posição que Cabo Verde ocupava neste domínio “era realmente um risco acrescido”.

“Estando na ‘Lista Cinzenta’, havia efetivamente o risco de, em não cumprindo com os requisitos necessários, o País ser colocado na ‘Lista Negra’. Há efetivamente um importante trabalho desenvolvido, pelo que, em nome do Governo de Cabo Verde, gostaria de agradecer e parabenizar a todos os que trabalharam e deram o seu contributo para mais este grande ganho de Cabo Verde”, referiu, adiantando ainda que as consequências da não saída de Cabo Verde da ‘Lista Cinzenta’ iriam certamente prejudicar o País no seu processo de posicionamento estratégico em vários domínios, nomeadamente porque dificultaria a atração ao investimento, a internacionalização das empresas Cabo-verdianas e, consequentemente, a competitividade, podendo ainda, entre outros, ser prejudicial no que diz respeito a acordos e parcerias com outros Estados em matérias fiscais e não fiscais.

A lista da UE de jurisdições não cooperantes para fins fiscais é uma ferramenta para lidar com temas pertinentes como a fraude, a evasão fiscal e a lavagem de capital.