Santa Catarina de Santiago com primeiro caso de Covid-19. São Vicente tem mais 5

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Os cinco casos de São Vicente, todos foram importados da Ilha do Sal. Cidade da Praia não registou nenhum caso nas últimas horas

O País registou nas últimas 24 horas, seis novos casos de Covid-19, informou o Ministério da Saúde e da Segurança Social.

Segundo informação remetida ao OPAÍS.cv, foi registado o primeiro caso da doença no Concelho de Santa Catarina de Santiago, e mais cinco na Ilha de São Vicente, todos importados da Ilha do Sal.

Na sexta-feira, 5, foram analisadas um total de 216 amostras nos dois laboratórios de Virologia no País, sendo 8, em São Vicente, que teve também 175 amostras com resultados negativos para o Covid-19.

Na Cidade da Praia, 5 amostras acusaram negativo, portanto, não há registo de novos casos nas últimas 24 horas.

Das 8 amostras de Santa Catarina de Santiago, apenas 1 acusou positivo, restantes negativos. Negativo foram também as amostras do Hospital Regional de Santa Rita Vieira, do Concelho do Tarrafal e da Ribeira Grande de Santiago.

Ainda há 13 amostras pendentes.

O País contabiliza, neste momento, 542 casos acumulados de Covid-19, 295 casos ativos, 240 recuperados e 5 óbitos.

Quanto aos doentes com infeção ativa, de acordo com o Ministério da Saúde, continuam em isolamento e com evolução favorável, de momento.



5 COMENTÁRIOS

  1. Essa tal viagem marítima SAL-SAO NICOLAU-SAO VICENTE que foi autorizada quando já se sabia que a grávida transferida do hospital do Sal para o de São Vicente tinha acusado positivo no teste rápido ao qual foi submetida uma amostra de sangue dela serviu somente para levar a doença para as ilhas do extremo Norte-Noroeste. Por mais, permitiram que essas pessoas fossem fazer quarentena nas casas de familiares. Um erro gravíssimo! Pois, as famílias dessas pessoas são na sua maioria gente já de idade avançada e, nalguns casos, com patologias crónicas, tais como diabetes e hipertensão. Penso que, no caso de Santo Antão, as câmaras municipais deveriam requerer que essas pessoas ficassem em quarentena obrigatória e que apenas fossem autorizadas a ir para casa mediante um resultado negativo nos testes (rápido + PCR). Estamos a destruir os resultados alcançados durante o Estado de Emergência, só pq quem há muito abandonou a sua ilha de origem, ilha essa para a qual ele não contribui fiscalmente, agora quer regressar, sem pensar naqueles que lá estão, principalmente os mais velhos e aqueles que sofrem de doenças crónicas. Que Deus olhe por nós!

    • Eu concordo com seus pensamentos sobre o assunto. Inda mais, porque não há mais um estado de emergência e a maioria das empresas públicas e privadas está aberta, mais os vendedores estão de volta às ruas, agora haverá muitos mais contatos, talvez milhares a mais, para rastrear cada vez que alguém é diagnosticado como positivo, e todos esses contatos deverão ser colocados em quarentena.

      Onde o Ministério da Saúde encontrará todos esses recursos, especialmente em ilhas como o Sal? E as pessoas que tiveram contato provavelmente não se lembrarão de todas as pessoas com quem estiveram em contato, nem de todos os lugares que visitaram e potencialmente infectaram. É assim que um surto de vírus acontece … pessoas infectadas e sem rastreabilidade que espalham o vírus aonde quer que vão, especialmente se não respeitarem as restrições de distanciamento social ou não usarem uma máscara.

      Felizmente, a população é jovem e muito poucos ficarão doentes. Mas infelizmente, existem muitas pessoas idosas com outros problemas médicos subjacentes, como você disse, para que haja mais mortes. Os jovens devem estar preparados para ver alguns membros mais velhos da família sucumbirem à grave doença do Covid-19 causada pelo vírus.

    • Completamente de acordo. As duas senhoras de idade que já faleceram na cidade da Praia, mais precisamente na Achada Santo António foram infectadas pelos jovens familiares que nunca respeitaram a quarentena. Por exemplo, essa última senhora de idade foi vítima da delinquência da filha que é bêbada e anda de bar em bar a corricar com as “amigas do álcool” e acabou levando a doença matar a própria mãe. Os jornalistas tem que fazer o seu trabalho de investigação e dramatizar essas situações que devem servir de exemplo para os demais delinquentes sociais!

  2. Não houve casos na Praia porque apenas 5 amostras foram testadas na Praia. É um dissimulado dizer ao público que não houve casos positivos na Praia sem fornecer o contexto … logicamente, se você realizar poucos testes, não terá idéia se realmente alcançamos um dia sem casos. E isso foi um dia depois de afirmar que a razão pela qual vimos mais casos ontem foi porque fizemos mais testes. Não é um jogo. Por favor, seja completamente honesto com as comunicações. Vidas estão em jogo.

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