Amanhã celebra-se Santo António na Achada mas sem casamento. Por todas as ilhas celebra-se Santo António
Há semelhança de anos anteriores, a tradição repete-se na Achada Santo António, Cidade da Praia, onde a festa promete ser rija e com muita fartura.
O profano e o religioso se misturam e até (quase) se confundem.
Na Capela do maior bairro populacional da Praia, Santo António é motivo de festa. Do lado profano, é a Tabanka que invade as ruas.
Sem casamento
Santo António é também conhecido como o santo casamenteiro. Entretanto, e ao contrário dos anos anteriores não há sacramento, este ano, na Capela da Achada.
De acordo com o Padre José Constantina Bento, a Diocese ponderou promover uma campanha no sentido de promover a união perante Deus mas tal não avançou.
Talvez em 2019 possa haver casamentos conforme a tradição.
Celebração
Já hoje ultimam-se os preparativos para o grande dia 13. A própria Capela recebe obras para estar mais acolhedora.
Amanhã, quarta-feira, 13, logo no alvorar do dia há uma celebração destinada sobretudo aos amantes da Tabanka, para logo à tarde acontecer a solene Eucaristia evocativa ao Padroeiro da Achada. Será a partir das 17 horas, informa o Padre Constantina, mas a anteceder a Missa, a tradicional procissão pelas ruas do bairro.
Toda a comunidade se envolve na preparação desta festa que é religiosa e profona.
Santo das ilhas
Em quase todas as ilhas celebra-se Santo António, umas com mais dinâmica que outras mas é sempre Santo António.
Em Santo Antão, por exemplo, todas as atenções focam-se no Paúl onde é também festa municipal. Em São Vicente é pelas bandas de Ribeira de Craquinha que o santo tem maior devoção.
Em São Nicolau, Preguiça é onde a festa tem maior expressão. No Sal é em Espargos que a festa ganha maior fôlego na paróquia com o mesmo nome. Ali ao lado, na Boa Vista, ou mais distante, no Maio, a tradição não passa despercebida.
Em Santiago, para além da Praia festeja-se também pelas bandas da Cidade Velha e noutros interiores da ilha maior.
No Fogo, Santo António está a ser celebrado em várias comunidades e na Brava como que há uma “pausa” nos festejos de São João, para hoje celebrar o santo casamenteiro.