O Papa Francisco vai instituir um ministério de Catequista, na Igreja Católica, através do decreto “Antiquum ministerium”, com publicação agendada para o próximo dia 11
O anúncio foi feito ontem, e o novo decreto vai ser apresentado na próxima terça-feira, pelas 11h30 de Roma, num evento que conta com a presença do Arcebispo Rino Fisichella que preside o Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização e de Franz-Peter Tebartz-van Elst, Delegado para a Catequese deste organismo da Santa Sé.
O portal “Vatican News” destaca que o motu próprio do Papa Francisco vai estabelecer formalmente o ministério de Catequista, “desenvolvendo a dimensão evangelizadora dos leigos desejada pelo Concílio Vaticano II”.
Esta é a segunda decisão de Francisco sobre ministérios de leigos, em 2021. A 11 de janeiro, recorda-se, o Papa havia estabelecido que as mulheres tivessem acesso aos ministérios de Leitor e Acólito com o motu próprio “Spiritus Domini”.
O Papa referiu que assembleias do Sínodo dos Bispos “demonstraram a necessidade de se aprofundar doutrinalmente” este tema, “para que responda à natureza destes carismas e às necessidades dos tempos, e ofereça apoio oportuno ao papel de evangelização que diz respeito à comunidade eclesial”.
Francisco explicou ainda que, “no horizonte da renovação traçada pelo Concílio Vaticano II, há hoje uma urgência cada vez maior em redescobrir a corresponsabilidade de todos os batizados na Igreja, e em particular a missão dos leigos”.
O quinto capítulo do documento final da Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para a região Pan-Amazónica, realizado de 6 a 27 de outubro de 2019, “sinalizou a necessidade de pensar novos caminhos para a ministerialidade eclesial”, falando de serviços eclesiais que não requeiram a ordem sacra, com estabilidade, reconhecimento público e envio por parte do Bispo local.
