Caso terá ocorrido no passado dia 14, no local de serviço da jovem mulher. O agente envolvido está preso por ordem do Tribunal
Um agente da Polícia Nacional da Esquadra do Tarrafal de São Nicolau, identificado como França, está a ser acusado de tentativa de agressão e assassinato a uma sua antiga namorada.
O caso terá ocorrido pouco antes das 15 horas do dia 14, uma quinta-feira, em pleno local de serviço da jovem mulher cuja identidade preservamos, a seu pedido, já que evita falar do assunto por razões de ordem pessoal.
Não se conhecem as motivações que podem estar na origem da tentativa de agressão, entretanto, apurou OPAÍS, o caso só não teve um outro desfecho porque um outro policial chegou ao local a tempo de evitar o pior.
Consta que França que teria viajado do Tarrafal para a Vila, estaria de armas em punho, apontando para a jovem mulher, quando um elemento da PN da Esquadra da Ribeira Brava entrou nas instalações, mandando baixar a arma.
Num primeiro momento terá havido um bate-boca entre os dois policiais mas o agente da Ribeira Brava conseguiu inverter a situação.
Prisão
França, entretanto, acabaria detido e apresentado ao poder judicial que o aplicou prisão preventiva como medida de coação, estando neste momento encarcerado numa das celas da Esquadra da Ribeira Brava.
Ouvidos por OPAÍS, os comandantes da PN na Ribeira Brava e no Tarrafal confirmaram a informação mas evitaram entrar em pormenores, fazendo saber que o caso está sob alçada do Ministério Público, seguindo seus trâmites legais.
Reincidente
Segundo consta, o agente natural da Ribeira Grande de Santo Antão e colocado no Tarrafal há cerca de 6 anos, é reincidente em questões de agressão, tendo, inclusive várias queixas contra ele nas instituições policiais e judiciais em São Nicolau, Sal e Santo Antão onde recentemente esteve em férias.
O caso da Ribeira Brava está a ser encarado como uma tentativa falhada de assassinato.
Não percebo porqué é que sendo reincidente, continuou, ou livre ou como polícia.
Tribunal e corporação têm que mostrar que dão exemplo.
Pena exemplar!!
Antes que aconteça o pior..
Atenção que o nome da Instituição não pode ser manchada por atitudes de pessoas que nem deviam envergar a farda que vestem. Há que dar o exemplo. Tribunal que decida mas, também não devemos influenciar. Para comentarmos temos que ouvir ambas as partes. Todo mundo erra (errar é humano). O caso torna-se complicado porque segundo informações, já é reeincidência. Situações particulares não podem ser misturadas com dia a dia da Instituição. Na minha opinião, o Sr. agente tem que estar preparado psicologicamente para situações como esta. Obrigado.
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