Ministro de Estado reiterou a aposta do Governo em transformar São Vicente numa ilha de “referência” nos setores do turismo e na economia marítima, para além da atividade industria
O Governo de Cabo Verde observou esta sexta-feira, 14, que o desenvolvimento das ilhas e, particularmente de São Vicente, “não pode nunca” ser encarado como “uma luta contra outras ilhas”, tão pouco como um propósito de criação de “caos” no sistema político.
É a posição formal do Executivo nas vésperas de uma (nova) manifestação na ilha do Porto Grande.
O Ministro de Estado, Fernando Elísio Freire, observou, à partida, que “nem São Vicente e nem Cabo Verde” ganham com este tipo de “abordagem de trincheiras em combate”.
O governante reiterou a aposta do Governo em transformar São Vicente numa ilha de “referência” nos setores do turismo e na economia marítima, para além da atividade industrial.
“Para concretizar essa visão, importantes investimentos estão em curso”, lembrou o Ministro que recordou o Terminal de Cruzeiros, o Campus do Mar, o Centro Internacional de Negócios; a criação de uma nova centralidade na Baía das Gatas, asfaltagem da via Mindelo/Baía, requalificação da orla costeira da Baía, e a melhoria do ambiente geral da ilha a nível da requalificação urbana, habitação, saúde, segurança e serviços culturais.
“O Governo tem-se engajado de uma forma proativa na atração de investimentos privados para São Vicente e na facilitação do acesso de investidores nacionais a financiamento de grandes projetos, nomeadamente no setor do turismo. E com bons resultados, isto é reconhecido”, sublinhou.
Transportes e a prioridade absoluta
Fernando Elísio Freire indicou, ainda, que na estratégia de desenvolvimento das ilhas, a conectividade e os transportes são uma “prioridade absoluta”, e que mais que a focalização numa companhia, “o fundamental” é assegurar que as ilhas possam ter ligações marítimas e aéreas regulares, seguras e acessíveis para unificar o mercado nacional e ligar com o Mundo. “Impõe-se, pois, separar o essencial do acessório”, advertiu.
A TACV, recordou o Ministro de Estado, foi encontrada, em 2016, em estado de pré-liquidação, sem aviões, sem crédito e sob a eminência de encerramento das operações, para além de representar, à época “elevado risco fiscal” para o Cabo Verde
“O estado lastimável a que a empresa chegou, resultou da politização de decisões de gestão, falta de coragem do governo anterior para reestruturar a empresa e assumir os custos políticos dessa reestruturação e problemas estruturais como a pequena dimensão e fragmentação do mercado”, criticou o Ministro, para quem o atual Governo, entre a liquidação ou a reestruturação da companhia preparando-a para a privatização, optou pela segunda opção, “assumindo todos os custos políticos” da decisão.
E a opção pela criação do hub na ilha do Sal “deriva da necessidade” de criar mercado para “viabilizar comercialmente” a companhia.
Entretanto, o Governo deixa claro que qualquer decisão sobre rotas internacionais “deve ser devidamente fundamentada e tomada pela gestão da empresa, com base na sustentabilidade financeira e comercial”, reiterando que “não é através da pressão política que as melhores decisões se tomam”, mormente num setor sensível como os transportes aéreos, e numa empresa a sair do estado de coma.
Não gosto de meter nestas coisas de uma Ilha em relação aos outros, mas tenho que dizer a estes OPORTUNISTAS, talvêz politiquices disfaçados? que aproveitem de tudo para criar e alimentar este SENTIMENTO DOENTIO e MESQUINHO de rivalidade (negativa!)entre as Ilhas! para eles (não os Sãovicentinos!) enquanto a CVA não tiver as condições, ou a procura não justificar, e não houver voos de outras companhias,que ponham o “RABO” na Binter ou outro quando tiver e irem apanhar voos no Sal ou Praia, assim como os de S.Nicolau,Maio,Fogo, Boavista (menos por causa do turismo!) S.Antão e Brava! Espera ai estes dois últimos nem aeroportos tem para chegar ao Sal ou Praia!!!
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