SG do MpD diz que CVA prepara-se para “acelerar ainda mais o ritmo”

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Miguel Monteiro garante que a Companhia está  ser gerida de “forma profissional e programada”

O Secretário Geral do MpD reiterou esta segunda-feira, 15, que a gestão da Cabo Verde Airlines, CVA, está a ser feita com “transparência”, em sintonia com o plano de negócios da Companhia e de “forma profissional e programada”. Miguel Monteiro aproveitou para classificar de “má-fé” as recentes declarações da Presidente do PAICV sobre a linha de crédito de 24 milhões de dólares que a CVA contraiu junto de dois bancos nacionais.

Em declarações esta manhã aos Jornalistas, na sede nacional do MpD, na Cidade da Praia, Miguel Monteiro assinalou que o empréstimo concedido à CVA “é sinal de confiança” na empresa e na “viabilidade” do seu plano de negócios.

O SG observou que os recursos que hoje a CVA busca na banca é para financiar a própria Companhia que dá sinais de recuperação, ao contrário do que acontecia na governação do PAICV, em que os cerca de 3 milhões e 600 mil contos/ano era para “cobrir os prejuízos” da então TACV.

Monteiro recusa a ideia de que este recurso à banca seja um indevidamente em nome dos Cabo-verdianos, e lembrou que o Estado detém apenas 49% das ações na Companhia de Bandeira.

“Os Cabo-verdianos não estão a assumir qualquer dívida. A CVA é detida em 49% pelo Estado. Então é natural que 49% do total do empréstimo, tenha o aval do Estado”, explicou, acentuando que situação “muito diferente, do passado recente, quando os recursos saíam diretamente do tesouro, os avales do Estado eram de 100% dos valores de empréstimo obtido e apesar de todo esse dinheiro a companhia não mostrava sinais de melhoria, representando um sério risco para o País”.

Monteiro disse que JHA continua a “politizar” a questão das viagens internacionais na rota São Vicente. “Foi a gestão e intromissão políticas que afundaram os TACV”, recordou o também Deputado da Nação. “Só por má-fé ou, por completa distração, a líder da Oposição pode ter proferido as afirmações que fez sobre a Cabo Verde Airlines. Este PAICV é contra tudo o que o Governo faz”, acrescentou, lembrando que foi durante a governação do PAICV que as dívidas da TACV chegaram a um “nível insuportável” e que culminou na “prisão” de um Boeing, na Holanda.

A TACV/CVA é um dos temas no centro das preocupações políticas do Governo suportado pelo MpD e liderado por Ulisses Correia e Silva, e Miguel Monteiro assinala o “trabalho árduo” desenvolvido nos últimos três anos e que permitiu recuperar a Companhia que agora está num “franco processo de expansão”, com mais e novos aviões, mais passageiros e novas rotas. “A empresa prepara-se para acelerar ainda mais o ritmo nesta nova fase”, indicou o SG.