Situação pós-eleitoral na Guiné-Bissau reúne CEDEAO

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Cimeira Extraordinária de Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO, realizou-se, na última noite, em Addis Abebba, à margem da Cimeira da União Africana

A Guiné-Bissau continua a preocupar a CEDEAO que ontem, na Capital Etíope, promoveu uma Cimeira Extraordinária da organização, essencialmente para analisar a situação pós-eleitoral na Guiné-Bissau.

A Cimeira teve ainda um outro ponto, relacionado com a moeda única. Não são conhecidas, entretanto, os pormenores e possíveis decisões da reunião.

Há um contencioso provocado pelo PAIGC que não aceita o resultado da segunda volta das eleições presidenciais, que conferiu vitória ao candidato da Oposição, Umaro Sissoco Embaló.

Segundo o Presidente Jorge Carlos Fonseca, tomaram parte na reunião que terminou noite dentro, os Chefes de Estado de Cabo Verde, do Senegal, do Benin, do Burkina Faso, do Ghana, do Niger, da Serra Leoa e da Guiné Conakri, bem como a vice Presidente da Gâmbia e o Primeiro-Ministro da Guiné-Bissau, Aristides Gomes.

A Guiné-Bissau continua num impasse político. Sissoco Embaló, segundo a CNE, venceu as eleições mas está impedido de tomar posse uma vez que o PAIGC e o seu candidato dado como perdedor não reconhecem a derrota, e multiplicam-se numa série de justificações e alegações para tentar provar que afinal não perdeu.