Os dois sismos que abalaram esta semana, com dois dias de intervalo, a ilha de Mindanau, no sul das Filipinas, fizeram 21 mortos, segundo o último balanço feito hoje pelas autoridades, numa altura em que faltam água e alimentos na zona
Segundo as agências Efe, AP e AFP, imagens transmitidas na televisão mostram habitantes que perderam as respetivas casas e estão refugiados em tendas erguidas perto de uma autoestrada a pedir, com cartazes e faixas, alimentos aos automobilistas que passam na via.
O primeiro sismo, registado na terça-feira a 25 quilómetros de Tulunam, na província de Cotabato, teve uma magnitude de 6,6, e o segundo, na quinta-feira, atingiu os 6,5.
A agência nacional de gestão de catástrofes indicou que os socorristas tinham descoberto novas vítimas mortais entre os escombros de edifícios que desabaram ou soterrados por deslizamentos de terras.
No total, o último balanço feito por esta entidade aponta para 21 mortos, 432 feridos e dois desaparecidos.
A região de Mindanau tinha já sido atingida, em 16 de outubro, por um sismo que fez sete mortos e mais de 200 feridos, tendo então sido erguidos abrigos temporários para acolher mais de 20.000 pessoas.