STJ nega habeas corpus a Amadeu Oliveira

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Garantia foi dada pelo Presidente da UCID, que considera esta decisao como uma “vingança”. António Monteiro volta a referir a prisão preventiva de Oliveira como “extremamente excessivo”

O Presidente da UCID, António Monteiro, convocou hoje a Imprensa para mostrar o seu desagrado pela forma como o caso Amadeu Oliveira está sendo gerido pela Justiça Cabo-verdiana.

Durante o encontro com Jornalistas no Mindelo, António Monteiro disse que o Supremo Tribunal da Justiça negou o pedido de “habeas corpus” do Advogado e que é também Deputado da Nação.

Segundo o líder da UCID, Partido pela qual, Amadeu Oliveira se elegeu, em abril último, essa decisão do STJ afigura-se como uma “mera vingança”, pelo fato de agora de Oliveira ter estado a exigir que a Justiça seja mais transparente, célere, e justa.

“Nós estamos perante uma vingança junto do cidadão Amadeu Oliveira, que neste caso é Deputado nacional pela UCID e advogado. O nosso Deputado não cometeu nenhum crime, e é forçada a decisão do Tribunal da Relação e do Supremo Tribunal de Justiça para, pura e simplesmente calar uma voz que se tonou incómoda e ousou desafiar o sistema de Justiça Cabo-verdiana”, precisou, acrescentando que a recusa do “habeas corpus” a Amadeu Oliveira confirma o que ele sempre denunciou.

“A UCID considera que não é aceitável que seja o Supremo Tribunal de Justiça, onde o cidadão, Deputado e advogado Amadeu Oliveira tem mais críticas feitas ao sistema, a analisar o habeas corpus deste mesmo cidadão e com os mesmos juízes”, argumentou.



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