Informação foi avançada pela Direção Nacional do Tesouro, no Boletim Estatístico da Dívida Pública, um instrumento que visa fornecer/divulgar informações estatísticas sobre o stock e fluxos da dívida pública
O stock da dívida do Governo no final do 4.º trimestre de 2019, situou-se em 242.355 milhões de Escudos, representando 123,7% do PIB do ano, conforme um comunicado do Governo.
Na referida nota, a Direção Nacional do Tesouro afirma que se registou uma diminuição de 1,3 pontos percentuais em relação ao stock/PIB do mesmo período do ano anterior, justificado pela performance do crescimento económico do ano.
O seu crescimento absoluto líquido, lê-se no comunicado, foi de 13.346,5 milhões de Escudos, equivalente a uma variação de 5,8% face ao valor do trimestre homólogo do ano anterior, que se justifica pela combinação de novos recursos mobilizados, variação cambial e as amortizações do ano.
Relativamente ao serviço da dívida pública do Governo central atingiu no 4.º trimestre de 2019 o valor de 15.643 milhões de Escudos, representando um aumento de 5,6% em relação ao valor do ano anterior no mesmo período. Para este, o Governo adianta que o aumento é justificado pelo início de período de amortização de alguns empréstimos externos, variação cambial e perfil de amortização dos títulos de tesouro. “Os rácios do serviço da dívida estão dentro dos parâmetros de sustentabilidade definidas pelo FMI e Banco Mundial”, lê-se.
Quanto às Emissões e Desembolsos, o documento enviado ao OPAÍS.cv, diz que no mesmo período em estudo o valor global correspondente a nova dívida do Governo, para financiar o Orçamento do Estado, foi de 24.823 milhões Escudos, um aumento de 8,5% face ao período homologo.
Já os desembolsos da dívida externa contribuíram com 11.283 milhões de Escudos do total, representando um aumento de 60,3% face ao período anterior. As emissões de títulos da dívida interna atingiram os 13.540 milhões de Escudos, registando uma diminuição de 14,5%, em relação ao mesmo período de 2018.
É pena que toda uma trajetória económica virtuosa, iniciada em 2016, tivesse que ser interrompida pela pandemia da COVID-19, para gáudio e zombaria de uns poucos idiotas.
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