É assim que a Procuradoria-Geral Distrital, PGD, do Porto, justifica a medida de coação aplicada aos cinco suspeitos da morte de Giovani, em Bragança
Numa nota publicada na sua página oficial, a PGD do Porto informa que a prisão preventiva dos cinco homens, com idades entre os 22 e 35 anos, todos residentes em Bragança, é fundamentada “na existência de perigos de continuação da atividade criminosa, de fuga, de condicionamento da prova adquirida e de perturbação da tranquilidade pública”. Ou seja, os suspeitos estavam sujeitos a fugirem ou a cometerem os mesmos e/ou outros crimes.
Também, a justificativa, que mais ditou a prisão preventiva desses suspeitos, na sexta-feira, pelo Tribunal de Bragança, depois do primeiro interrogatório judicial, é o fato de existir “fortes indícios da prática, por cada um dos arguidos, em coautoria material e concurso real, de quatro crimes de homicídio qualificado, um dos quais consumado”.
A PGD do Porto esclareceu ainda que “a especial censurabilidade que, nesta fase indiciária, justifica a qualificação dos crimes assenta na circunstância de os arguidos terem sido determinados nas suas ações por motivo fútil e ainda por atuarem em grupo”.
Os suspeitos foram detidos na quinta-feira pela PJ Portuguesa.
Na mesma nota, a PGD do Porto revelou que o inquérito da morte do estudante Cabo-verdiano encontra-se em segredo de justiça.