A conclusão é da Agência Europeia para a Segurança da Aviação, AESA, bem como do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças, CEPCD, nas diretrizes do protocolo de segurança sanitária para aviação Covid-19, publicado na quarta-feira, 20, em primeira edição
O teste de passageiros para permitir viajar/voar sob “passaportes de imunidade” não é suportado pelo conhecimento científico atual existente sobre a resposta imunológica ao SARS-CoV-2 quanto à qualidade, quantidade e duração de anticorpos humanos ou pelos métodos de teste disponíveis. No entanto, a AESA e o CEPCD continuam monitorando os desenvolvimentos científicos e atualizando suas recomendações conforme apropriado, caso um teste adequado estiver disponível.
De recordar que anteriormente, a OMS publicou orientações sobre o ajuste de medidas de saúde pública e sociais para a próxima fase da resposta ao Covid-19, sendo que alguns Governos sugeriram que a deteção de anticorpos contra o SARS-CoV-2, o vírus que causa o Covid-19, poderia servir como base para um “passaporte de imunidade” ou “certificado sem risco” que permitiria que indivíduos viajassem ou retornassem ao trabalho assumindo que estão protegidos contra reinfeção. Contudo, segundo a própria OMS, atualmente, não há evidências de que as pessoas que se recuperaram do Covid-19 e tenham anticorpos estejam protegidas contra uma segunda infeção.
Ver aqui o documento da AESA na íntegra.