Já falta pouco para a classificação da Morna como Património Imaterial da Humanidade, admite o artista
O compositor e intérprete Cabo-verdiano, Tito Paris, não tem dúvidas em como a Morna vai ser classificada como Património Imaterial da Humanidade, em dezembro.
Esta convicção foi expressa aos Jornalistas no final da atuação no palco do Festival de Santa Maria, à frente de um projeto musical que contou com as vozes de Leonel Almeida, Solange Cesarovna e Cremilda Medina.
No entender de Tito Paris, falta apenas 1% para se concretizar este desejo nacional, falando já em vitória da Morna.
O cantor lembrou que cada País tem o seu clássico, e no caso de Cabo Verde é a Morna o nosso, género ouvido no mundo inteiro, recordou.
O cantor defende que os ministérios da Educação e Cultura têm “responsabilidades” ao nível de preservação e do próprio ensino acerca da Morna, e observa que a cultura Cabo-verdiana devia ser ensinada nas escolas “como se tratasse de matemática”.
Quanto à homenagem neste Festival, Tito Paris elogiou a decisão da Edilidade Salense. “E o que a Câmara Municipal do Sal está a fazer, está a fazer bem”, vincou.
Morna “é rainha, é alma”, reforçou.
Feita a abertura, o Festival prossegue com o projeto Sal da Ilha, seguindo-se Richie Campbell, Fantan Mojah e Lejemea para encerrar.