TRANSPORTE MARÍTIMO: Num pior cenário, nenhum Porto ficará sem navio mais que 48 horas

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Governo garante que novo modelo vai permitir barco nos Portos nacionais, com regularidade e segurança. Há um “rompimento” com o atual sistema

O Secretário de Estado Adjunto das Finanças, Gilberto Barros, sublinhou esta manhã, durante o ato de assinatura do contrato de concessão do serviço público de passageiros e carga, que das oito propostas apresentadas ao concurso internacional, apenas uma venceu porque era a melhor. “Não existiu ajuste direto, foi concurso internacional”, reiterou para de seguida sublinhar que venceu “a melhor proposta” em pauta.

Na ocasião, o SE observou que o atual quadro de transporte marítimo é irregular, e sem garantias de segurança sendo mesmo um “constrangimento” ao desenvolvimento económico e social das ilhas, bem como à integração do território nacional, daí a aposta do Governo em repensar o sistema.

A decisão é de “rompimento” com o paradigma atual e avançar para um sistema que permita maior conetividade e regularidade entre as ilhas.

Uma das novidades do novo modelo a ser desenvolvido pela Transisular, SA & Transisular, Lda, vencedora do concurso, é que a linha São Vicente/Porto Novo terá 21 frequências semanais, com um navio a pernoitar na ilha de Santo Antão para nas primeiras horas do dia seguinte poder realizar uma ligação com Mindelo, trazendo para além de passageiros, cargas e outras mercadorias.

O novo modelo vai permitir conetividade de todos os Portos nacionais e “num pior cenário”, nenhum Porto ficará sem navio mais que 48 horas, indicou o SE, que assegurou que este modelo vai encurtar a burocracia no escoamento de cargas, pondo fim, por exemplo, à situação de dois afretamentos para embarcar uma carga.

Vai haver um sistema integrado de transporte entre as ilhas, reiterou o governante.