Nova empresa é detida pela Transinsular, SA & Transinsular e por armadores nacionais do setor
CV Inter-ilhas Transportes Marítimos, SA, é a nova empresa a operar em Cabo Verde, na sequência da concessão do serviço público de passageiros e carga. A notícia foi avançada pelo Presidente da Transinsular, SA & Transinsular, Lda, Luís Figueiredo, no dia em que se assinou na Cidade da Praia, o contrato de concessão do serviço.
O grupo ETE, do qual integra a SA & Transinsular, Lda, anunciou o nome dado à empresa que vai gerir e administrar as linhas marítimas nacionais no quadro da solução do setor.
Os acionistas da CV Inter-ilhas Transportes Marítimos, SA, são a Transinsular, SA & Transinsular, Lda, com 51 % e a grande maioria dos armadores nacionais com 49% do capital.
Ao assinar o contrato de concessão das linhas marítimas, o representante da Transinsular garantiu e prometeu ligações regulares com todas as ilhas. Luís Figueiredo sublinhou ainda que a facilidade nos transportes, segurança e regularidade serão as bandeiras na gestão das linhas.
“Estamos amplamente empenhados para contribuir para a economia de Cabo Verde e desenvolver a nossa atividade neste País”, acrescentou.
O ETE, é um grupo que opera já há 80 anos em diferentes áreas do setor, e está presente em Cabo Verde há mais de 30 anos.
A empresa maioritária na concessão, a Transinsular, entra com um investimento de cerca de 28 mil contos, correspondentes a 51% do capital da empresa concessionária. Isso dá, quando muito, para 2 anos de fee de gestão da sociedade-mãe. Se não for só de um ano.
Logicamente que o investimento na aquisição dos navios vai ter que ser financiado com capital alheio, que nós vamos ter que pagar, através de fretes e subsídios do Estado. E vamos a ver se o financiamento não será com aval do estado. Então, porque não montar a nossa própria empresa e, se necessário, contratar expertise?
É preciso conhecer-se o montante total do investimento, e a forma do seu financiamento, para se poder calcular os resultados previsionais, e saber qual será o montante do subsídio a pagar mensalmente pelo Estado. O resto, por enquanto, é só discurso.
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