Volta à ordem do dia a questão da qualidade dos transportes marítimos e a ausência de uma programação eficiente. Pessoas dormem ao relento para conseguir lugar numa viagem de barco
O caso junto a uma agência marítima no Platô, Cidade da Praia, em que dezenas de passageiros, incluindo bebês de colo, tiveram que pernoitar para conseguir um bilhete de passagem, volta a colocar na ordem do dia o debate sobre a qualidade dos transportes marítimos em Cabo Verde.
O assunto é recorrente e quase sempre nesta época do ano é uma realidade não apenas na Cidade da Praia.
Soluções
O Governo de Ulisses Correia e Silva tem ensaiado respostas eficazes para este setor, sustentando ser necessário encontrar uma via que garanta qualidade, segurança e conforto nas ligações marítimas entre todos os portos nacionais.
A regularidade de horários e itinerários é outra aposta que se quer.
É nesta perspetiva que se enquadra o concurso internacional para a concessão das linha inter-ilhas, um processo que está em curso e que se estima concluir já no próximo mês de setembro.
Unificação das ilhas
Unir o mercado das ilhas, com transportes seguros, confortáveis e regulares pode pôr um ponto final em situações como aquela vivida antes de ontem no Platô.
É precisamente a ausência de uma programação eficiente e um itinerário fixo que cria esta situação junto às agências de viagem, uma realidade que pode ter os dias contados.
A prevalecer esta situação, diga-se, não favorece a promoção do desenvolvimento económico, a criação de oportunidades de crescimento económico nem mesmo a propalada unificação do espaço/mercado das ilhas.
O Governo, é público, tem defendido que como o setor está não se pode continuar daí apostar e acreditar em como os resultados do concurso internacional podem ser animadores e soluções efetivas para a situação.
Já estou a desconfiar se todas estas reclamações (que a lei permite) não é mais uma forma de PARAR/ATRAZAR o andamento deste processo, e assim criar a ILUSAO que este governo não estar a resolver este gráve problema que o paicv criou! força nisso Governo nada de recuo, os privados Cabo- Verdianos tiveram espaço e tempo a MAIS para provar que eram CAPAZES de resolver este CRÓNICO problema!!! agora não chorem… a MAIORIA dos Cabo-Verdianos querem é barcos e aviões seguros e regulares e a bom preço para viajar! se são do estado, ou de capitais privados nacionais ou estrangeiros isso é um problema dos parolos.
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