Vice Primeiro-Ministro salientou, no Parlamento, que há melhorias no setor, que há mais barcos a operar e que rotas como Boa Vista, Sal e São Nicolau registam aumento de tráfego na ordem dos 24%
O setor dos transportes marítimos em Cabo Verde, concessionados desde agosto de 2019 à Cabo Verde Interilhas, CVI, tem registado melhorias significativas e a situação de hoje é “muito melhor” da encontrada em 2016, quando o MpD chegou ao Governo do País.
O sublinhado é do vice Primeiro-Ministro que ontem falava no Parlamento, no quadro da interpelação que o PAICV fez ao Governo, sobre os transportes. Taxativo, Olavo Correia acentuou que há melhorias no setor, que há mais barcos a operar e que rotas como Boa Vista, Sal e São Nicolau registam aumento de tráfego na ordem dos 24%.
O governante tem a consciência de que ainda não se atingiu a excelência no setor, mas assegurou que a meta é esta. “Estamos em processo”, vincou, reiterando que a situação em pleno 2021 “é muito melhor” do que a encontrada em 2016. “Penso que quanto a isso não temos dúvidas”.
Desde que a CVI assumiu os transportes marítimos, no quadro do contrato de concessão, Cabo Verde tem tido mais viagens regulares, houve melhorias ao nível do serviço e os dados mostram que houve mais pessoas transportadas.
“Temos mais barcos a operar”, sentenciou, lembrando que no momento apenas o navio Praia d’ Aguada está em manutenção regular.
Olavo Correia precisou que de agosto a dezembro de 2019 foram efetuadas “mais de 1.700 viagens” e que no mesmo período foram transportados “mais de 207 mil passageiros”, ao mesmo tempo que se aumentou o tráfego em “mais de 24%” com destaque para as Ilhas da Boa Vista, do Sal e São Nicolau.
Sobre o contrato com a CVI, o vice OM apontou para a sua revisão, visando melhorar a sua eficiência e garantir maior regularidade nas ligações entre os Portos nacionais.
“É preciso melhorar, estamos engajados e comprometidos em prestar aos cidadãos um melhor serviço ao nível dos transportes marítimos”, adicionou Correia que sublinha no entanto, que não se pode deixar de reconhecer que houve uma “evolução positiva substancial” de 2016 a esta parte.