Três anos de Governo. Do fatalismo ao crescimento económico

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PM está confiante no futuro e aponta que em apenas três anos as melhorias “começam a aparecer”

O Governo de Ulisses Correia e Silva regressa ao Parlamento, amanhã, quarta-feira, 31, para mais um debate sobre o Estado da Nação. Será o quarto desta legislatura, iniciada em abril de 2016.

UCS aponta que têm sido três anos de um “caminho difícil” mas conforme sublinha, os resultados e as melhorias “começam a aparecer”.

Desde logo, o Governo suportado pelo MpD, em apenas três anos “recuperou” a credibilidade económica e financeira do País, os Cabo-verdianos têm “mais e melhor” emprego, o rendimento das famílias “aumentou”, os programas de ação social “aumentaram”, o País está “mais seguro”, os jovens têm hoje “mais oportunidades”, e há “mais investimentos” nas ilhas e nos Concelhos.

Os dados desta apreciação constam de um livro digital divulgado pelo Governo, precisamente nas vésperas do debate sobre o Estado da Nação.

UCS recorda que em maio de 2016, aquando da apresentação do programa do Governo e da Moção de Confiança no Parlamento, Cabo Verde enfrentava “graves problemas e obstáculos” que colocavam em causa o futuro dos Cabo-verdianos. O PM refere a um “período de estagnação económica”, com “elevado endividamento, desemprego crescente, sérios problemas nos transportes aéreos e marítimos e níveis elevados de insegurança urbana”.

Volvidos “apenas três anos” da atual maioria, o quadro foi invertido. “Conseguimos juntos ultrapassar grandes dificuldades e criar melhores condições de vida a milhares de Cabo-verdianos”, regista o PM, sublinhando que nesse lapso de tempo, Cabo Verde saiu do “fatalismo” e está, agora, a crescer “cinco vez mais” que até 2016.

“O País deu a volta ao fatalismo de uma economia estagnada em 2015 e cresce hoje cinco vezes mais”, reforçou o PM, acentuando tratar-se de um crescimento económico “que se reflete no dia-a-dia dos Cabo-verdianos”.

Mais 16.839

E neste período de tempo, agravado com dois anos de seca severa, registou-se a criação de, pelo menos, 16.839 empregos, em 16 setores de atividades, ao passo que a taxa de sub-emprego “reduziu”, tal como a taxa de desemprego jovem. “E o número de trabalhadores inscritos na segurança social tem crescido a taxas superiores a antes de 2016”, acentua o Chefe do Governo.

O crescimento económico, anota UCS, “permitiu aumentar o rendimento das famílias, aumentar o salário mínimo nacional, implementar o subsídio de desemprego, aumentar o valor da pensão social e o número de pensionistas e atualizar as pensões da função pública”.

Política social

Em três anos, a governação recentrou a política social e criou o Rendimento Social de Inclusão e o programa de Inclusão Produtiva, destinados a famílias em situação de pobreza extrema. Mas a aposta foi também para o setor da saúde, em que se melhorou o acesso a medicamentos para os mais desfavorecidos e criou-se a tarifa social de água e energia que vai abranger cerca de 23 mil famílias.

A ação social do Governo tem em atenção, ainda, famílias com crianças e idosos deficientes, a par da subsidiação do ensino pré-escolar, e a gratuitidade no EBI e secundário, devendo abranger até o 12.º nos próximos dois anos.



1 COMENTÁRIO

  1. Trabalho, muito trabalho e só trabalho. Se a tudo, combinarmos uma dose de humildade, só possível a grande estadista, UCS é sem dúvidas alguma, um raro caso de sucesso. Deus há de lhe prover muita força e humildade para enfrentar os arrogantes (…) e já agora, também os ignorantes.

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